Trabalhadores na duplicação da rodovia Londrina-Cambé iniciam greve e o prejuízo vai para…

Cerca de 500 operários da Construtora Triunfo, que trabalham na duplicação da rodovia PR-445 entre Londrina e Cambé, cruzaram os braços hoje de manhã. Eles reivindicam melhores condições de trabalho, alojamentos descentes, reajuste na remuneração, entre outros benefícios. Na prática, é só mais um capítulo da longa e trágica novela dos pedágios no Paraná, que no governo Beto Richa passou ao campo da farsa, com adendos contratuais secretos favorecendo as empreiteiras. Fora o lamentável desrespeito aos trabalhadores, se preparem que a conta vai parar como sempre na tarifa do pedágio, onde mais?
Cerca de 500 operários da Construtora Triunfo, que trabalham na duplicação da rodovia PR-445 entre Londrina e Cambé, cruzaram os braços hoje de manhã. Eles reivindicam melhores condições de trabalho, alojamentos descentes, reajuste na remuneração, entre outros benefícios. Na prática, é só mais um capítulo da longa e trágica novela dos pedágios no Paraná, que no governo Beto Richa passou ao campo da farsa, com adendos contratuais secretos favorecendo as empreiteiras. Fora o lamentável desrespeito aos trabalhadores, se preparem que a conta vai parar como sempre na tarifa do pedágio, onde mais?

As obras da PR-445 foram paralisadas na manhã desta segunda-feira (19) por aproximadamente 500 trabalhadores da construtora Triunfo, responsável por dois trechos da duplicação da rodovia estadual no trecho urbano entre Londrina e Cambé. Os operários reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste de 12% e retorno das horas extras, que foram suspensas pela empresa.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado do Paraná (Sintrav-PR) afirmou que os operários podem iniciar uma greve a partir da manhã de terça-feira (20) caso as negociações não avancem nesta segunda-feira.

Os operários também reclamam da “péssima qualidade das refeições” fornecidas pela construtora e da ausência do serviço de limpeza nos alojamentos e nos banheiros químicos.

Cerca de 80% dos operários que trabalham nessa obra são de fora de Londrina. Eles reclamam ainda que a empresa só paga passagens de ônibus para visitar a família a cada dois meses. Já os que moram em Londrina reclamam que têm R$ 81 descontados dos salários para custear o vale-transporte. Eles poderiam pagar a passagem inteira!, reclamou João Camargo, um dos grevistas.

Há quem veja indício de trabalho análogo ao escravo na obra. Com a palavra a Superintendência Regional do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho.

Com informações do Portal Bonde e do Jornal de Londrina

Economia

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