Coluna do Requião Filho: Beto Richa, prazo de vencimento 31/12/2014

Requião Filho, em sua coluna desta quinta, sempre ironizando, compara o governador Beto Richa (PSDB) a um produto encalhado na prateleira com prazo de validade definido: 31 de dezembro de 2014; colunista que é especialista em políticas públicas afirma que o tucano é fruto de marketing; O produto que vendeu bem no começo não teve uma vida feliz. Na sequência, o atendimento ao consumidor foi reprovado por tratar mal a população e a propaganda se mostrou enganosa!, fulmina; Requião Filho também aborda a questão da ingerência do Palácio Iguaçu no PMDB, que vai escolher dia 14 de junho entre coligação (com Richa) e candidatura própria (com Requião): No desespero, contrataram pessoas para serem promotores do produto, prometeram pagar com um cheque pré-datado, vale-obras e vale-convênios. Mas como a credibilidade e o crédito da marca que vende este produto encalhado estão ruins, a campanha é um desastre!; ... parece que este produto vai ficar na prateleira até vencer e apodrecer...!, prevê; leia o texto.
Requião Filho, em sua coluna desta quinta, sempre ironizando, compara o governador Beto Richa (PSDB) a um produto encalhado na prateleira com prazo de validade definido: 31 de dezembro de 2014; colunista que é especialista em políticas públicas afirma que o tucano é fruto de marketing; O produto que vendeu bem no começo não teve uma vida feliz. Na sequência, o atendimento ao consumidor foi reprovado por tratar mal a população e a propaganda se mostrou enganosa!, fulmina; Requião Filho também aborda a questão da ingerência do Palácio Iguaçu no PMDB, que vai escolher dia 14 de junho entre coligação (com Richa) e candidatura própria (com Requião): No desespero, contrataram pessoas para serem promotores do produto, prometeram pagar com um cheque pré-datado, vale-obras e vale-convênios. Mas como a credibilidade e o crédito da marca que vende este produto encalhado estão ruins, a campanha é um desastre!; … parece que este produto vai ficar na prateleira até vencer e apodrecer…!, prevê; leia o texto.
Requião Filho*

No mundo varejista quando um produto encalha nas prateleiras, ou está perto de sua data de vencimento, a ordem é colocar em promoção. Um produto que não sai das prateleiras ou não agradou o público desde o início ou teve uma boa aceitação e logo depois caiu em desgraça, ou seja, não foi aprovado. Para qualquer marca é ruim ter um produto encalhado, desvaloriza a marca, é uma contrapropaganda.

Teve um produto aqui no Paraná que pelo jeito empacou nas prateleiras, e, tem sua data de validade bem perto do vencimento. Ele foi muito caro, demandou muita pesquisa de mercado e inúmeras alterações até se chegar a algo de sabor palatável ao grande público. Mudaram tanto este produto que se fosse um sorvete teria de ser o famoso tutti-frutti, que não passa de uma mistura dos restos de xarope da fabrica. Este, sem identidade definida, teve uma campanha de marketing brutal e foi maciçamente empurrado por atores pagos! dizendo que era ótimo!

O produto que vendeu bem no começo não teve uma vida feliz. Na sequência, o atendimento ao consumidor foi reprovado por tratar mal a população e a propaganda se mostrou enganosa. Ele simplesmente não cumpriu o que prometeu. Não existiu a possibilidade de devolvê-lo. Quem comprou se viu obrigado a aguentar seus resultados pífios por 4 anos.

Pior: quem não comprou foi obrigado a ver os resultados desastrosos que este produto gerou.

Dizia que seria mais econômico, não foi. Dizia que seria mais eficaz, não foi. Dizia agir mais rápido, não agiu. Mostrou-se fruto de um marketing que, na prática, quebrou assim que abriu a caixa. Não digo que, conforme conhecido jargão popular, foi feito na China!. Dizem as más línguas que foi feito aqui no Paraná mesmo.

Economia

O produto de qualidade duvidosa e grande campanha publicitária tem seu prazo de validade vencendo no dia 31 de dezembro de 2014.

Como todo bom varejista o povo que criou o produto agora o oferece com promoção. A propaganda promete que quem compra-lo poderá ganhar um DAS de brinde, ou ter alguma divida quitada. Existe até promoção especial para um público VIP: quem comprar concorre por sorteio à  vice-governadoria do Estado. Um seleto grupo que o adquiriu está concorrendo à  campanha com tudo pago para cargos no legislativo.

O problema é que fora este grupo agraciado com a esperança de ganhar algum prêmio, setores inteiros de consumidores rejeitam o produto e fazem campanha na net para que seja descontinuada sua produção. Entre os insatisfeitos estão professores, militares, médicos, e funcionários públicos em geral.

No desespero, contrataram pessoas para serem promotores do produto, prometeram pagar com um cheque pré-datado, vale-obras e vale-convênios. Mas como a credibilidade e o crédito da marca que vende este produto encalhado estão ruins, a campanha é um desastre.

à‰ minha gente, parece que este produto vai ficar na prateleira até vencer e apodrecer….

*Requião Filho é advogado, especialista em políticas públicas, escreve à s quintas no Blog do Esmael.

Comments are closed.