Em casa que falta pão, ninguém tem razão. Muito menos o governador Beto Richa (PSDB), que, em viés de baixa, está cancelando convênios e obras anunciadas nos últimos meses com festas nos 399 municípios paranaenses (clique aqui). Se o tucano perde, quem ganha é o senador Roberto Requião (PMDB), seu adversário em outubro próximo.
O leitor quer uma prova concreta disso? Aqui está. Ontem (9), em Brasília, o peemedebista recebeu visita do prefeito de Ubiratã, Haroldo Fernandes Duarte, do PPS, partido que integra oficialmente a base de sustentação do governador Beto Richa.
O município de Ubiratã tem cerca de 22 mil habitantes, fica na região Centro Ocidental, próximo a Goioerê, a 558 km da capital.
A insolúvel crise financeira que assola o Palácio Iguaçu espanta não só prefeitos, mas também os deputados que apoiavam o tucano na Assembleia. Nesta semana, o novo líder do PPS, Tercílio Turini, defendeu rompimento dos “limpinhos” com Richa.
No PMDB, antes fiel escudeiro do governador, o clima também é de debandada geral. A bancada estadual peemedebista está comprovando a tese do deputado Anibelli Neto, o Anibelinho, que previu em fevereiro que os “deputados vão cuspir o bagaço da laranja até junho”. Por bagaço! o leitor, segundo o parlamentar, tem de entender Beto Richa!.
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