De olho na candidatura do PMDB ao Palácio Iguaçu, o ex-governador Orlando Pessuti informou nesta quinta (3) que pediu exoneração do cargo de conselheiro administrativo de Itapu Binacional e que também já deixou em fevereiro cargo semelhante no BNDES.
Com o pedido de demissão encaminhado à presidenta Dilma Rousseff, o ex-governador se habilita dentro do prazo, dia 5 de abril, para a disputa eleitoral de outubro.
Pessuti garante que vai à convenção do PMDB em junho sob a bandeira da candidatura própria. Ele se coloca como candidato ao governo do Paraná e poderá bater-chapa com o senador Roberto Requião.
Entretanto, conforme anotou este blog na terça (1), deputados da bancada estadual trabalham nos bastidores para juntar Pessuti e Requião na mesma chapa (clique aqui). A síntese do acordo no PMDB seria mais ou menos essa: ao perdedor na convenção estadual da legenda caberia a indicação do vice-governador e do candidato ao Senado.
Enquanto não há um entendimento entre as duas principais lideranças do partido, cada qual faz sua agenda. Requião segue pelo interior do Paraná a caravana “Volta, Requião”, que além de defender candidatura própria, pede apoio para um eventual quarto mandato do senador no Palácio Iguaçu.
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