Morre Gabriel Garcia Márquez, o Gabo, gênio da literatura mundial

247, com Reuters

Jornalista ligada à  família do escritor colombiano premiado com o Nobel de Literatura informou morte do escritor, na Cidade do México, na tarde desta quinta-feira 17, onde vivia; autor de Cem Anos de Solidão, O Amor nos Tempos do Cólera e Crônica de uma Morte Anunciada, Gabo, criador e mestre do realismo mágico, tinha 87 anos e guarda milhões de leitores apaixonados em todo o mundo por sua obra marcadamente latino-americana; "ele foi um grande escritor latino-americano, mas era universal, porque lido e entendido em qualquer lugar", disse o escritor Luís Fernando Veríssimo; engajado politicamente, foi amigo de Fidel Castro e se considerava um militante de esquerda.
Jornalista ligada à  família do escritor colombiano premiado com o Nobel de Literatura informou morte do escritor, na Cidade do México, na tarde desta quinta-feira 17, onde vivia; autor de Cem Anos de Solidão, O Amor nos Tempos do Cólera e Crônica de uma Morte Anunciada, Gabo, criador e mestre do realismo mágico, tinha 87 anos e guarda milhões de leitores apaixonados em todo o mundo por sua obra marcadamente latino-americana; “ele foi um grande escritor latino-americano, mas era universal, porque lido e entendido em qualquer lugar”, disse o escritor Luís Fernando Veríssimo; engajado politicamente, foi amigo de Fidel Castro e se considerava um militante de esquerda.
O escritor colombiano Gabriel García Márquez, criador do realismo mágico latino-americano com seu emblemático livro “Cem Anos de Solidão”, com 30 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, morreu nesta quinta-feira na Cidade do México aos 87 anos. A informação foi prestada por uma jornalista mexicana próxima da família. Prêmio Nobel de Literatura em 1982, Gabo, seu apelido universal, havia recebido alta recentemente de um hospital na Cidade do México, no qual permaneceu internado por uma semana devido a uma infecção pulmonar.

“Morre Gabriel García Márquez. Mercedes (sua mulher) e seus filhos, Rodrigo e Gonzalo, me autorizam a dar a informação”, disse em sua conta no Twitter Fernanda Familiar, jornalista próxima à  família que ajudava o escritor na sua relação com a imprensa.

No dia de seu aniversário, em 6 de março, o autor de “Amor nos Tempos do Cólera” e “Crônica de uma Morte Anunciada” saiu à  porta de sua residência, em um luxuoso bairro ao sul da capital mexicana, para agradecer à s pessoas que foram cumprimentá-lo. Essa foi a última vez que apareceu em público.

Nos últimos anos, Gárcia Márquez isolou-se da vida pública. Jornalista, ele era o maior expoente da literatura latino-americana dos últimos 50 anos. Engajado politicamente, foi amigo de Fidel Castro e se considerava um militante de esquerda.

Em entrevista à  Globo News, o escritor Luís Fernando Veríssimo exaltou as qualidades de Gabo e lembrou que o gênio colombiano se confessara influenciado por seu pai, à‰rico Veríssimo. “Ele era um escritor latino-americano, desse realismo mágico que existe mesmo por aqui, mas era universal, porque pode ser entendido em qualquer lugar”, disse o colega brasileiro. “Ele disse que foi influenciado pelo meu pai, depois de ler O Tempo e o Vento”.

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