Coluna do Marcelo Araújo: “Fruet faz uma gestão que é um chuchu: não tem gosto de nada”

Marcelo Araújo, em sua coluna desta segunda, ao analisar o comportamento de Gustavo Fruet na entrega da ponte estaiada, no último sábado (12), diz que a gestão do prefeito não tem gosto nem excitação; "Nem precisa de agência de propaganda para eleger um chuchu como símbolo da gestão", propõe; especialista em multas e trânsito, o colunista de hoje também dá uma canelada no secretário Municipal de Governo, Ricardo Mac Donald, capitão do time do prefeito de Curitiba, ao apontar a contradição entre o discurso contra a burocratização e prática perdulária na Secretaria Municipal de Trânsito (Setran); por fim, Araújo afirma que a campanha midiática com o personagem Dr. Sigmundo!, o psicanalista do lixo, é muito confusa e nada educativa !“ a exemplo do que foi o fiasco da campanha Vovó Gertrudes! no trânsito; leia o texto.
Marcelo Araújo, em sua coluna desta segunda, ao analisar o comportamento de Gustavo Fruet na entrega da ponte estaiada, no último sábado (12), diz que a gestão do prefeito não tem gosto nem excitação; “Nem precisa de agência de propaganda para eleger um chuchu como símbolo da gestão”, propõe; especialista em multas e trânsito, o colunista de hoje também dá uma canelada no secretário Municipal de Governo, Ricardo Mac Donald, capitão do time do prefeito de Curitiba, ao apontar a contradição entre o discurso contra a burocratização e prática perdulária na Secretaria Municipal de Trânsito (Setran); por fim, Araújo afirma que a campanha midiática com o personagem Dr. Sigmundo!, o psicanalista do lixo, é muito confusa e nada educativa !“ a exemplo do que foi o fiasco da campanha Vovó Gertrudes! no trânsito; leia o texto.
Marcelo Araújo*

E assim foi a inauguração e/ou entrega do “Viaducci Enteado”. Inauguração sem solenidade, sem alarde, sem empolgação, como tem sido a gestão, sem excitação, carente de citrato de sildenafila. De qualquer forma está lá o viaduto, a todo vapor…

Nem precisa fazer licitação de R$ 100 milhões para agências de propaganda que escolherão a marca da gestão do prefeito Gustavo Fruet. Acho que um chuchu poderia sintetizar bem esse período, pois também não tem gosto de nada.

Meu comentário de hoje é sobre um sério conflito na gestão quando o assunto é desperdício. Na última sexta-feira o colega colunista de Blog e secretário de Governo, Ricardo Mac Donald, apontou a bazuca contra o que chamou de máquina sem cérebro, de corpanzil que se apóia em pernas raquíticas, que é a burocracia.

Na mesma esteira da abordagem de Mac Donald, a Secretaria de Meio Ambiente lança uma campanha contra o desperdício, sobre a qual eu analisarei em detalhes ao final.

Senhor secretário de Governo, considerando que foi reconhecido pela Secretaria de Trânsito que os “guincheiros” não deveriam ter sido autuados na Linha Verde, por estarem expressamente isentos das restrições, como explicar que os interessados foram compelidos a apresentar recursos individuais com a promessa de que os recursos seriam aceitos e as penalidades não seriam aplicadas? Isso se qualificaria como burrocracia! ou como desperdício, ou os dois? Se tempo é dinheiro, o desperdício de tempo das pessoas e da estrutura que vai analisar os recursos, para deferir, também é desperdício.

Economia

Fazer notificação postal conjunta à  publicação em edital, sem ter esgotado a primeira como expressamente prevê a legislação, por suposto excesso de zelo, como mero “reforço” (ilegal) é burocracia ou desperdício? Jogar fora 60 mil notificações que jamais deveriam ter sido enviadas por serem ilegais na origem é palhaçada!

Agora, o Dr. Sigmundo é um caso à  parte. Estou tentando entender a quem a campanha quer atingir. Alguém compra pão de forma que não seja em pacote fechado para ser acusado de comprar mais que precisa? Imagina a cena: por favor, me veja 6 fatias de pão fatiado!

Alguém pensa que lata de atum é lixo orgânico? Não o atum, a lata? à‰ uma forma indireta de menosprezar a inteligência dos curitibanos?

A vagem, ah, a vagem! A campanha é contra os mercados que embalam produtos previamente (vagem, tomate, alho)?

A da garrafa de vidro que vira vaso só perderia para o pote de extrato de tomate que vira copo.

Faltou ao Dr. Sigmundo apagar uma das duas lâmpadas na entrada de seu consultório, e abrir mais a janela para poder apagar a luz do consultório, já que atende durante o dia e a luz do Sol tenta entrar.

Assista ao vídeo:

De multa eu entendo!

*Marcelo Araújo é advogado, presidente da Comissão de Trânsito, Transporte e Mobilidade da OAB/PR. Escreve nas segundas-feiras para o Blog do Esmael.

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