Servidores da Saúde estão em greve há seis dias no Paraná

Beto Richa enfrenta greve dos servidores da saúde há seis dias; grevistas dizem que continuarão de braços cruzados porque no governo tem "só enrolação e promessas vazias"; se confirmadas as expectativas na assembleia da categoria, os professores também entrarão em greve na semana que vem nas 2,1 mil escolas do Paraná; abaixo, assista ao vídeo com protesto dos servidores da saúde em frente ao Palácio das Araucárias.
Beto Richa enfrenta greve dos servidores da saúde há seis dias; grevistas dizem que continuarão de braços cruzados porque no governo tem “só enrolação e promessas vazias”; se confirmadas as expectativas na assembleia da categoria, os professores também entrarão em greve na semana que vem nas 2,1 mil escolas do Paraná; abaixo, assista ao vídeo com protesto dos servidores da saúde em frente ao Palácio das Araucárias.
Cerca de 6 mil servidores da saúde continuam em greve no Paraná. Segundo o SindSaúde, que representa a categoria no estado, já são seis dias de paralisação e o movimento ganhou força nas últimas horas. Hospitais regionais estão funcionando com 30% dos funcionários, como determina a lei.

A coordenação do movimento paredista informa que ontem houve uma primeira reunião de negociação com o governo Beto Richa (PSDB). “Só enrolação e promessas vazias” por isso a greve continua, dizem os servidores.

Amanhã, quarta 26, os trabalhadores da saúde farão nova mobilização pelas ruas centrais de Curitiba, à s 8 horas, e realizarão assembleia geral à s 15 horas. A disposição é pela manutenção da greve até que a pauta de reivindicações seja atendida pelo governo do estado.

Os grevistas exigem um novo plano de carreira para os servidores, reajuste de 30% na gratificação de atividade em saúde, contratação de mais funcionários, além de melhores condições de trabalho.

A greve iniciada na semana passada é por tempo indeterminado, segundo a presidenta do SindSaúde, Elaine Rodela. A categoria também protesta contra a criação da Fundação Estatal de Saúde (Funeas).

O sindicato se opõe à  privatização e acusa o governo Beto Richa de já ter ampliado nos últimos três anos em mais de 180% os gastos com terceirizações que, consequentemente, precarizaram o trabalho dos funcionários e maximizaram o lucro de alguns empresários espertalhões.

Economia

Assista ao vídeo de protesto realizado ontem (24) em frente ao Palácio das Araucárias:

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