Na esteira da CPI, àlvaro pode crescer no jogo e se cacifar para a vice de Aécio

CPI da Petrobras, protocolada hoje no Senado, pode alçar àlvaro Dias à  vice do tucano Aécio Neves à  presidência da República; governador do Paraná, Beto Richa, que vai à  reeleição, perderia um importante aliado; se a comissão de investigação render! à  oposição e ao senador tucano, como se imagina, a única vaga em disputa pelo Senado, no Paraná, sobraria para seu irmão Osmar Dias; deputado Valdir Rossoni, em nome do PSDB, teria coragem de enfrentar o pedetista?
CPI da Petrobras, protocolada hoje no Senado, pode alçar àlvaro Dias à  vice do tucano Aécio Neves à  presidência da República; governador do Paraná, Beto Richa, que vai à  reeleição, perderia um importante aliado; se a comissão de investigação render! à  oposição e ao senador tucano, como se imagina, a única vaga em disputa pelo Senado, no Paraná, sobraria para seu irmão Osmar Dias; deputado Valdir Rossoni, em nome do PSDB, teria coragem de enfrentar o pedetista?
O senador àlvaro Dias (PSDB-PR), como um Fênix, ressurge das cinzas com a criação da CPI da Petrobras. Coube a ele, hoje pela manhã, protocolar o requerimento de instalação da comissão com 28 assinaturas de senadores. A partir de agora, como é contra o governo Dilma Rousseff e contra a gestão do PT, o tucano será figura fácil nos telejornais e jornalões da velha mídia.

à‰ forçoso reconhecer que àlvaro cresce no grande jogo político e pode ser convocado para a vice da capenga chapa do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que sonha ocupar a cadeira de Dilma. O senador paranaense, já disse antes, topa o desafio nacional.

Reflexos na política do Paraná

Se a CPI da Petrobras der combustível à  oposição, como ela imagina, àlvaro empinará a pipa rumo à  vice e deixará a vaga do Senado para o irmão, Osmar Dias (PDT), que ficaria livre para a disputa.

Aliado de Dilma e da senadora Gleisi Hoffmann (PT) no Paraná, o pedetista tem evitado falar em eleições porque espera a definição do quadro nacional, antes de se posicionar no estado. No entanto, se quiser concorrer em 2014, sob pena de ficar inelegível, terá de deixar o vistoso cargo no Banco do Brasil até semana que vem.

Nesse xadrez todo, como o leitor pode perceber, quem perde é o governador Beto Richa (PSDB). Ele iria à  reeleição sem os irmãos Dias. Agora a grande pergunta: o presidente do PSDB e da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni, em nome do partido, teria coragem de enfrentar Osmar numa disputa pelo Senado? Faça suas apostas.

Economia

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