Fruet foi “irresponsável” ao judicializar a greve dos educadores, diz CUT

Presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR), Regina Cruz, em nota oficial, puxou a orelha do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, ao afirmar que ele foi "irresponsável" judicializando o movimento grevista; cerca de 4 mil educadores estão em greve desde segunda-feira 17; dirigente da central sindical dá a senha para que os grevistas voltem à s salas de aula: "Basta o prefeito negociar"; leia a nota oficial.
Presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PR), Regina Cruz, em nota oficial, puxou a orelha do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, ao afirmar que ele foi “irresponsável” judicializando o movimento grevista; cerca de 4 mil educadores estão em greve desde segunda-feira 17; dirigente da central sindical dá a senha para que os grevistas voltem à s salas de aula: “Basta o prefeito negociar”; leia a nota oficial.
A presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), seção Paraná, Regina Cruz, em nota oficial, se solidarizou com os educadores dos CMEIs em greve desde segunda 17. Para a dirigente da central sindical, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) foi “irresponsável” ao judicializar o movimento grevista.

“Não há outra saída que não a reversão do processo de judicialização que criminaliza o movimento sindical”, diz um trecho da nota oficial.

Os educadores mantiveram nesta quinta 20 a greve mesmo decisão judicial considerando ilegal o movimento. Os grevistas fizeram um animado protesto da Praça Carlos Gomes até a sede da Prefeitura de Curitiba, no Centro Cívico.

A maior central sindical do país, a CUT, e os grevistas dizem que o prefeito segue intransigente. “Basta o prefeito negociar”, dão a senha para voltar à s salas de aula.

A seguir, leia a íntegra da nota oficial da CUT:

Negociação é a única saída para o impasse dos servidores municipais

Economia

Nota da presidência da CUT Paraná sobre a greve dos educadores na capital critica judicialização da greve e cobra diálogo.

– A greve dos educadores de Curitiba entra no seu terceiro dia e sem a previsão de uma negociação efetiva. A postura da administração municipal ao judicializar o movimento grevista é irresponsável. Os principais pontos da pauta colocados pela categoria, representada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba, mais do que justos, são condições imprescindíveis para o desenvolvimento de uma educação pública de qualidade.

– Não há outra saída que não a reversão do processo de judicialização que criminaliza o movimento sindical. à‰ preciso, aliás, mais do que isso, é imprescindível que uma rodada de negociações efetiva e objetiva tenha início, colocando na mesa trabalhadores e trabalhadoras sentados ao lado do prefeito em iguais condições para negociação. Situações condizentes com o histórico de lutas e defesa da CUT, desde a sua fundação, pela liberdade e autonomia sindical.

– O tema em pauta é essencial, tanto o é, que foi uma das principais bandeiras de Gustavo Fruet em sua campanha: a valorização da educação. Esta valorização, não temos dúvida alguma, começa pelo reconhecimento de uma categoria essencial para o futuro e presente da nossa cidade.

– Desta forma, a CUT apoia de forma irrestrita o Sismuc e condena a judicialização do movimento grevista. Exigimos, neste cenário, uma negociação efetiva e com avanços concretos para a categoria. Assim, novamente, a Central Única dos Trabalhadores do Paraná reafirma seu único e exclusivo compromisso, que é com a classe trabalhadora.

Regina Cruz, presidenta da CUT Paraná.

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