CPI da Petrobras é parte de jogo político, diz Paulo Bernardo

da Agência Brasil, viaBrasil 247

"Os dois principais candidatos da oposição estão jogando juntos nisso. (...) Normalmente, quem quer CPI é oposição, para criar traumas e problemas para o governo", disse nesta quarta-feira o ministro das Comunicações, sobre a investigação da Petrobras no episódio da compra da refinaria de Pasadena.
“Os dois principais candidatos da oposição estão jogando juntos nisso. (…) Normalmente, quem quer CPI é oposição, para criar traumas e problemas para o governo”, disse nesta quarta-feira o ministro das Comunicações, sobre a investigação da Petrobras no episódio da compra da refinaria de Pasadena.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse ver com naturalidade a tentativa da oposição em instaurar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as denúncias de irregularidades na operação que resultou na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006, pela Petrobras. A operação resultou em um prejuízo de US$ 1 bilhão à  estatal brasileira, que está sendo investigada por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas.

“[Isso] faz parte do jogo político, parlamentar e eleitoral. Os dois principais candidatos da oposição estão jogando juntos nisso. Mas não posso prever [se a CPI será criada]. Normalmente, quem quer CPI é oposição, para criar traumas e problemas para o governo”, disse Paulo Bernardo ao chegar à  Câmara, onde participa de audiência pública.

O ministro defendeu que a estatal seja investigada, até para respaldar a própria empresa. “Temos de ter muita tranquilidade nessas coisas, até porque a Petrobras tem ações na bolsa. Essa discussão toda tem de ser feita também com serenidade. Mas acho que as investigações que estão sendo feitas são adequadas. A própria presidenta da Petrobras disse que tem uma investigação sendo feita e que não deixará pedra sobre pedra.”

O texto agora segue para o Senado e, caso seja aprovado, vai para sanção presidencial.

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