Coluna do Requião Filho: “Richa destrói microempresas, mas na propaganda vende Paraná como “Ilha da Fantasia””

Requião Filho, em sua coluna desta quinta, compara o governo Beto Richa com a série de tevê "Ilha da Fantasia", que fez sucesso até metade dos anos 80, onde a propaganda esconde a realidade; segundo o colunista, enquanto o tucano se bronzeia e joga vôlei na piscina, na Ilha da Fantasia, aumenta os impostos de micro e pequenas empresas, no mundo real; "Na época do Requião, o governo trocava impostos pela geração de empregos", recorda o advogado especialista em políticas públicas; "Beto Richa continua com maestria o que o lernismo começou: aniquilar o Paraná, a sua infraestrutura, as suas escolas, a sua memória técnica nas empresas e serviços públicos, enfim, destruir a economia do estado", diz Requião Filho; leia a íntegra do texto.
Requião Filho, em sua coluna desta quinta, compara o governo Beto Richa com a série de tevê “Ilha da Fantasia”, que fez sucesso até metade dos anos 80, onde a propaganda esconde a realidade; segundo o colunista, enquanto o tucano se bronzeia e joga vôlei na piscina, na Ilha da Fantasia, aumenta os impostos de micro e pequenas empresas, no mundo real; “Na época do Requião, o governo trocava impostos pela geração de empregos”, recorda o advogado especialista em políticas públicas; “Beto Richa continua com maestria o que o lernismo começou: aniquilar o Paraná, a sua infraestrutura, as suas escolas, a sua memória técnica nas empresas e serviços públicos, enfim, destruir a economia do estado”, diz Requião Filho; leia a íntegra do texto.
Requião Filho*

Pergunta para a tchurma do Beto Richa: Afinal de contas, vocês querem construir um Estado de verdade ou uma ilha da fantasia para passar nos intervalos da novela das nove? Na busca dessa imagem positiva eles gastam milhões em propaganda. Agora tem uma com janelas que abrem, janelas que dão vista para um casting de imagens de pessoas felizes, tentando colar a imagem do governo e do governador com o positivo!.

Gastam milhões em propaganda e cancelam obras em escolas, milhões em propaganda e não investem em saúde, milhões em propaganda e não pagam fornecedores.

Além da propaganda, gastam com aumento de salários de comissionados, gastam com auxílios e grana extra para os magistrados que têm bolsa-biblioteca, bolsa-moradia, dizem até uma bolsa-não-condene-os-deputados-políticos!… Tem dinheiro para tudo, menos para o que deveria ser feito.

O trabalho dos asseclas do governo do Estado é árduo, eles se desdobram para blindar a imagem do nosso hedonista e pródigo governador.

No interior do Estado, todos os jornais locais impressos têm propaganda da SANEPAR e COPEL, além de publicações pagas do Governo do Estado. Tentam comprar o silêncio com anúncios e tentam convencer o povo que esse Governo Coca-Cola não faz mal pra saúde, por meio de propaganda. Lembrem-se, o mote deles é propaganda é a alma do negócio!.

Economia

Tem dinheiro até para um incansável e insuportável telemarketing que nos aflige nas horas mais inconvenientes ao tocar em nosso telefone residencial com uma gravação que tenta nos induzir em erro, ao erro de que existe governo.

Fica aqui uma dica aos aspones! do nosso inepto e bronzeado governador: vão tratar de reforma tributária e fazer menos propaganda.

As mentes brilhantes que assessoram o nosso piloto de 22!ª colocação em corridas de Ferrari decidiram pela substituição tributária. Eles querem/precisam arrecadar a qualquer custo e com isto estão quadruplicando a carga tributária em cima das pequenas e microempresas. Eles vão quebrar as empresas que sustentam o nosso Paraná, que geram empregos e movimentam grande parte da nossa economia.

O governo anterior fez exatamente ao contrário, em 2003, quando isentou o microempresário do pagamento de imposto e reduziu radicalmente o imposto da pequena empresa. à€ época, das 242 mil empresas cadastradas na Receita Estadual, 172 mil beneficiaram-se da redução do ICMS.

A política tributária de um governo deve ser usada para ajudar e fomentar setores da economia. No Governo passado, quando um setor da economia precisava de ajuda, era estudada uma maneira de diminuir impostos. A busca era pelo fomento de nossa economia e não pela fome de arrecadação para conseguir pagar a folha e cumprir a LRF depois de 3 anos de desgoverno.

Que tal em vez de se preocupar com a partida de vôlei na piscina, o nosso harleyro! se preocupasse em aumentar a competitividade dos nossos produtos?

Mais uma dica para ele remoer embaixo do sol: o governo passado, buscando diminuir os efeitos da crise global que nos assombrava, cortou o ICMS da criação de frangos, da suinocultura, de fabricantes de carrocerias, dos moinhos de trigo, etc. Até para ajudar os grandes empresários e as grandes indústrias cortou o imposto das importações de bens de capital quando importados pelo Porto de Paranaguá.

Uma das grandes sacadas, diminuindo impostos e aumentando a arrecadação, foi trabalhar com diminuição e isenção de ICMS, foi a redução de 18 para 12% do imposto nas compras internas. Diminuiu o imposto e aumentou a arrecadação porque os grandes atacadistas fecharam seus escritórios de compra em outros Estados, dando preferência ao produto paranaense. Mais produção, mais vendas, mais empregos, aqui mesmo, no nosso Paraná.

Ainda no governo passado houve a diminuição do imposto de 95 mil itens de consumo, entre eles alimentos, eletrodomésticos, remédios. A diminuição do ICMS desses 95 mil itens, na verdade, é um capítulo a mais, e certamente não o último, de uma política fiscal que abre mão do imposto em troca do emprego, do consumo, da produção.

A política de usar o imposto como meio de defesa do emprego e da produção deu certo no governo PMDB. Os resultados foram fantásticos. O Paraná teve o melhor índice nacional de longevidade das micro e pequenas empresas. Isentas de impostos ou recolhendo o mínimo, nossas empresas superaram a média brasileira.

Um estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o SEBRAE, mostrou que o Paraná foi o melhor Estado para a instalação e a operação de micro ou pequenas empresas. Esta conquista começou em 2003, quando o então governador Roberto Requião realizou a reforma tributária que alavancou a economia do Paraná.

Colocamo-nos à  disposição para novamente salvar o Paraná com toda a equipe do governo do PMDB. Já fizemos isso quando Lerner quebrou o Estado e agora não vamos faltar neste momento que os paranaenses precisam, pois o governo Beto Richa continua com maestria o que o lernismo começou: aniquilar o Paraná, a sua infraestrutura, as suas escolas, a sua memória técnica nas empresas e serviços públicos, enfim, destruir a economia do estado.

*Requião Filho é advogado, especialista em políticas públicas, escreve à s quintas no Blog do Esmael.

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