Cada vez mais tucana, Veja cobra de Dilma uma carta ao povo brasileiro

do Brasil 247

Revista ironiza o fato de a Bovespa ter subido no mesmo dia em que uma pesquisa Ibope apontou queda nos índices de aprovação à  presidente; para a revista, a despeito do pleno emprego e de mais de US$ 350 bilhões em reservas internacionais, a presidente Dilma ainda precisa mostrar aos investidores que é confiável; será que precisa mesmo?
Revista ironiza o fato de a Bovespa ter subido no mesmo dia em que uma pesquisa Ibope apontou queda nos índices de aprovação à  presidente; para a revista, a despeito do pleno emprego e de mais de US$ 350 bilhões em reservas internacionais, a presidente Dilma ainda precisa mostrar aos investidores que é confiável; será que precisa mesmo?
A edição de Veja deste fim de semana, mais uma vez, ironiza a presidente Dilma Rousseff. Na capa, como numa gangorra, enquanto ela desce, as ações das estatais, especialmente da Petrobras, disparam. Segundo a revista, Dilma é o símbolo da desconfiança, enquanto os opositores Aécio Neves e Eduardo Campos representam a esperança.

Na reportagem “A Petrobras desceu a rampa”, de Robson Bonin e Malu Gaspar, a revista afirma que a empresa “se tornou símbolo da má gestão da presidente”. No texto, a torcida pela oposição. “Aécio Neves nunca teve tanta visibilidade eleitoral como agora, momento em que articula a CPI da Petrobras. O rebaixamento da nota de crédito do Brasil e os descalabros da Petrobras animaram Eduardo Campos”, diz ele. Eduardo teria dito até que vai ganhar as eleições !“ “e se Dilma continuar ajudando, no primeiro turno”.

No editorial de Eurípedes Alcântara, Veja chega ao disparate de cobrar da presidente Dilma Rousseff, que governa um país em pleno emprego e com mais de US$ 350 bilhões em reservas, uma nova Carta ao Povo Brasileiro, como o ex-presidente Lula fez em 2002. “A hostilidade ao mercado inibe investimentos, empobrece o país e diminui a oferta de empregos de qualidade”, diz o editorialista, que parece desconhecer que a taxa de desemprego de fevereiro passado, de 5,1%, foi a menor da história.

“Em se mantendo esse humor, não é improvável que Dilma se veja na contingência de divulgar sua Carta ao Povo Brasileiro. Desta vez, não com o objetivo de reafirmar a continuidade, mas para se comprometer com a mudança radical de rumo na sua política econômica”, diz a revista.

Nesta semana que passou, Guido Mantega se tornou o mais longevo ministro da Fazenda da história democrática do País. Ao que tudo indica, ainda vai longe.

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