O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Paulo Salamuni (PV), está sendo sondado para a vice na chapa do senador Roberto Requião (PMDB). O namorico dos verdes com o peemedebista vem de priscas eras. Nunca é demais lembrar que o deputado Rasca Rodrigues e Salamuni já rezaram pela Carta de Puebla! por décadas.
Em Brasília, segundo um dirigente do PV, a presidenta da sigla no Paraná, deputada federal Rosane Ferreira, “conversa muito fácil” com Requião. Aliás, a aproximação vem desde que o senador decidiu partir em busca do quarto mandato de governador do estado.
A escolha de Salamuni não é aleatória, caro leitor. Tem razão de ser. O rapaz é homem de confiança do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), e a indicação do vice do PV coloca Requião bem perto dos 38 vereadores da capital. Aqui cabem parênteses: o próprio pedetista tem militância oriunda no velho MDB de guerra.
O senador do PMDB identificou em pesquisas de opinião que precisa reforçar sua presença em Curitiba. Por isso a indicação de Salamuni. Requião também estuda colocar Maurício Requião, o filho, para coordenar sua campanha na Grande Curitiba.
Quanto à questão da disputa interna no partido, o senador mostra-se tranquilo. Acredita que será ungido na convenção estadual sem o desgaste do bate-chapa. Há quem imagine que a bancada estadual, sempre arredia à tese da candidatura própria, agora é Requião desde criancinha. Vide o que revelou o deputado Anibelinho: em junho a bancada do PMDB cospe o bagaço [Richa]!.
Sobre a conversa de coligação do PMDB com os tucanos para a eleição deste outubro, Requião assegura que a coligação com o PSDB é impossível!.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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