Procurador-geral propõe 22 anos de xilindró para Azeredo, mentor do mensalão tucano

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou hoje ao STF as razões para o pedido de 22 anos de prisão ao ex-presidente nacional do PSDB, deputado mineiro Eduardo Azeredo, por comandar o mensalão tucano; ele é acusado pelo procurador-geral de cometer crimes de peculato e lavagem de dinheiro, além de "subverter" o sistema político-eleitoral brasileiro em associação ao publicitário Marcos Valério; segundo o promotor, o mensalão do PSDB, em 1998, foi "a origem e o laboratório dos fatos" do mensalão do PT.
O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou hoje ao STF as razões para o pedido de 22 anos de prisão ao ex-presidente nacional do PSDB, deputado mineiro Eduardo Azeredo, por comandar o mensalão tucano; ele é acusado pelo procurador-geral de cometer crimes de peculato e lavagem de dinheiro, além de “subverter” o sistema político-eleitoral brasileiro em associação ao publicitário Marcos Valério; segundo o promotor, o mensalão do PSDB, em 1998, foi “a origem e o laboratório dos fatos” do mensalão do PT.
Em 84 páginas, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fundamentou pedido de condenação a 22 anos de prisão ao mentor do mensalão tucano, deputado Eduardo Azeredo (MG), ex-presidente nacional do PSDB. O documento foi encaminhado nesta sexta (7) Supremo Tribunal Federal (STF).

O relator do processo do mensalão tucano — Ação Penal (AP) 536 — no STF é o ministro Roberto Barroso (clique aqui).

Azeredo dirigia o partido na reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele é acusado pelo procurador-geral de cometer rimes de peculato e lavagem de dinheiro, além de “subverter” o sistema político-eleitoral brasileiro.

O tucano mineiro é acusado na ação de se associar ao grupo do empresário Marcos Valério, em 1998, com o intuito de desviar verbas e fazer arrecadação ilegal de dinheiro para campanha eleitoral do PSDB.

No documento, Janot reforça a denúncia assinada em 2007 pelo então procurador Antonio Fernando Barros e Silva, que destacou que o mensalão do PSDB foi “a origem e o laboratório dos fatos” do mensalão do PT.

Deixe um comentário