Itália teme fuga e nega liberdade a Pizzolato

do Brasil 247

Justiça italiana negou nesta sexta-feira 6 pedido para que o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato aguarde em liberdade a decisão sobre extradição para o Brasil; advogado do brasileiro, Lorenzo Bergami, negou, mas em audiência no Tribunal de Bolonha, juízes italianos concluíram que existe "risco de fuga" por parte de Pizzolato e decidiram mantê-lo preso em Módena; pesou na decisão ainda o fato de o condenado na Ação Penal 470 ter entrado no país com documentos falsos; autoridades italianas consideraram impossível, portanto, permitir liberdade provisória ou prisão domiciliar.
Justiça italiana negou nesta sexta-feira 6 pedido para que o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato aguarde em liberdade a decisão sobre extradição para o Brasil; advogado do brasileiro, Lorenzo Bergami, negou, mas em audiência no Tribunal de Bolonha, juízes italianos concluíram que existe “risco de fuga” por parte de Pizzolato e decidiram mantê-lo preso em Módena; pesou na decisão ainda o fato de o condenado na Ação Penal 470 ter entrado no país com documentos falsos; autoridades italianas consideraram impossível, portanto, permitir liberdade provisória ou prisão domiciliar.
A Justiça italiana negou nesta sexta-feira 6, depois de uma audiência que durou cerca de duas horas no Tribunal de Bolonha, o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa de Henrique Pizzolato, enquanto aguarda a decisão sobre a extradição para o Brasil.

Apesar de o advogado de Pizzolato, Lorenzo Bergami, ter negado o fato, os juízes concluíram que “há risco de fuga” por parte do brasileiro com cidadania italiana, condenado a 12 anos e sete meses de prisão na Ação Penal 470 no ano passado. Com a decisão, ele deve ficar preso na cidade de Módena.

Pesou para a decisão também o fato de o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil ter entrado em território italiano portando documentos falsos. Quando foi preso, na última quarta-feira, Pizzolato portava RG, CPF, título de eleitor e passaporte do irmão Celso Pizzolato, morto há 35 anos. O crime pode levá-lo a cumprir pena de até três anos na Itália.

Foragido desde novembro, Pizzolato fugiu para a Itália para não cumprir a pena imputada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Hoje, ele respondeu, em italiano, à s perguntas dos juízes sobre sua condenação no Brasil. Com base na fuga do Brasil e no porte de documentos falsos, as autoridades italianas consideraram impossível conceder liberdade provisória ou prisão domiciliar.

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