Justiça determina circulação em Curitiba de 50% dos ônibus em ‘horários de pico’

Neste exato momento, no TRT, sindicatos dos empresários e dos trabalhadores realizam audiência; Sindimoc reivindica reajuste de 16% para motoristas e 22% para cobradores; Setransp oferece reajuste do INPC, pouco mais de 5%; desembargadora Ana Carolina Zaina determinou o retorno de 50% dos ônibus nos horários de pico.
Neste exato momento, no TRT, sindicatos dos empresários e dos trabalhadores realizam audiência; Sindimoc reivindica reajuste de 16% para motoristas e 22% para cobradores; Setransp oferece reajuste do INPC, pouco mais de 5%; desembargadora Ana Carolina Zaina determinou o retorno de 50% dos ônibus nos horários de pico.
A desembargadora Ana Carolina Zaina, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na tarde desta quarta (26), determinou o retorno imediato de 40% dos ônibus. A magistrada também mandou a volta de 50% dos veículos nos horários de pico.

A multa estabelecida, em caso de descumprimento da decisão, subiu de R$ 10 mil para R$ 100 mil/dia.

No começo desta tarde, o prefeito Gustavo Fruet ameaçou prender os presidentes dos sindicatos dos empresários e dos motoristas e cobradores caso se confirmasse “locaute” na paralisação.

“A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba é um ‘locaute evidente’ de empresários que querem encurralar o prefeito Gustavo Fruet”, declarou pela manhã o senador Roberto Requião (PMDB), autor de uma CPI para investigar a máfia do transporte público no país.

Locaute ou lockout é proibido pela Lei 7.783/89, pois, segundo a legislação brasileira, essa prática de chantagem patronal, usando inclusive os trabalhadores para obter vantagem econômica, constitui-se crime contra o interesse público.

Atualizado à s 18h45.

Economia

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