A ex-ministra e senadora Gleisi Hoffmann (PT) pediu a coordenadores de sua pré-campanha ao Palácio Iguaçu que sondassem o ex-prefeito de Maringá, Silvio Barros II (PHS), para ocupar a vice em sua chapa. O moço é irmão do secretário de Estado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros, um dos generais do PP.
Além de controlar PP e PHS, a família Barros ainda tem sob as asas o PROS, que é presidido no estado pela esposa de Ricardo — deputada federal Cida Borghetti.
O problema é que a movimentação do PT deixa os pedetistas de orelha em pé. O partido de Carlos Lupi também sonha com a vice de Gleisi. Se não houver esse entendimento, dizem as lideranças do PDT, partirão para o “Plano B”.
Uma das hipóteses é a candidatura própria do PDT ao governo do Paraná. O vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, pediu até 15 de março para decidir se aceita o desafio de concorrer pela terceira vez. Caso ele refugue, o ex-prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald, aceita ser a alternativa do partido.
A pergunta que o PT faz é pragmática: qual nome agrega mais na vice? Neste sábado (22), em Curitiba, Gleisi realiza megaevento no restaurante Madalosso para mostrar força interna e externamente. à‰ tal “Operação Arrancada”, rumo ao Palácio Iguaçu, dizem os petistas.