Deputados votam hoje projeto de Richa que privatiza a Saúde

Todas as vezes que os deputados estaduais atentaram contra o patrimônio público ou afrontaram a opinião pública, a Assembleia Legislativa do Paraná acabou sendo "ocupada" pelos movimentos sociais; em 2001, contra a privatização da Copel a sessão foi suspensa depois de o plenário tomado pelos estudantes; nesta terça (25), novamente, entidades sindicais promovem nova batalha contra privatização na Saúde promovida pelo tucano Beto Richa.
Todas as vezes que os deputados estaduais atentaram contra o patrimônio público ou afrontaram a opinião pública, a Assembleia Legislativa do Paraná acabou sendo “ocupada” pelos movimentos sociais; em 2001, contra a privatização da Copel a sessão foi suspensa depois de o plenário tomado pelos estudantes; nesta terça (25), novamente, entidades sindicais promovem nova batalha contra privatização na Saúde promovida pelo tucano Beto Richa.
A Assembleia Legislativa do Paraná transformará o plenário, nesta terça (25), a partir das 14 horas, em comissão geral para acelerar a votação da mensagem do governador Beto Richa (PSDB) que privatiza o serviço público da Saúde.

O trâmite vapt-vupt da proposta tucana nesta tarde tende a transformar o parlamento estadual em “campo de guerra”, haja vista o envolvimento de paixões ideológicas no tema.

Se os deputados aprovarem hoje a Fundação Estatal de Saúde (Funeas), como pretende Richa, a organização poderá contratar funcionários, comprar equipamentos e serviços sem a necessidade de fazer licitações ou concurso público.

Os sindicatos que se opõem à  privatização acusam o governo do Paraná de já ter ampliado nos últimos três anos em mais de 180% os gastos com terceirizações que, consequentemente, precarizaram o trabalho dos funcionários e maximizaram o lucro de alguns empresários espertalhões.

Nesse período de neoliberalismo de Beto Richa, não há indicativos de que a qualidade dos serviços públicos tenha melhorado devido a terceirizações.

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