Coluna do Ricardo Mac Donald: “Aqui em Curitiba agora é proibido “mamar deitado” à s custas do erário”

Ricardo Mac Donald, em sua coluna desta sexta, aborda os bastidores da concessão da Rodoferroviária cujo valor alcançado !“ R$ 7 milhões !“ é dez vezes maior que a Prefeitura arrecadava: apenas R$ 700 mil; capitão do time do prefeito Gustavo Fruet (PDT) relata que houve choradeira! daqueles que lá estavam quando se realizou a licitação: Da nossa tradição lusitana, herdamos duas características: um enorme apego à  burocracia e o desejo de viver à  sombra do Estado!, observa no episódio, apontando que o desejo de muitos era continuar mamando deitado! à s expensas do erário; por fim, colunista apresenta a fórmula contra o clientelismo no poder público: A mudança só ocorrerá com a luta cotidiana, um forte trabalho de convencimento e a escolha de governantes com visão de futuro!; leia o texto.
Ricardo Mac Donald, em sua coluna desta sexta, aborda os bastidores da concessão da Rodoferroviária cujo valor alcançado !“ R$ 7 milhões !“ é dez vezes maior que a Prefeitura arrecadava: apenas R$ 700 mil; capitão do time do prefeito Gustavo Fruet (PDT) relata que houve choradeira! daqueles que lá estavam quando se realizou a licitação: Da nossa tradição lusitana, herdamos duas características: um enorme apego à  burocracia e o desejo de viver à  sombra do Estado!, observa no episódio, apontando que o desejo de muitos era continuar mamando deitado! à s expensas do erário; por fim, colunista apresenta a fórmula contra o clientelismo no poder público: A mudança só ocorrerá com a luta cotidiana, um forte trabalho de convencimento e a escolha de governantes com visão de futuro!; leia o texto.
por Ricardo Mac Donald*

Certas ações no serviço público são apresentadas em pedaços à  população, na medida em que vão acontecendo. O problema é que, raras vezes, se resume o conjunto dos fatos para análise do leitor.

Foi assim na cessão dos espaços da Rodoferroviária reformada. Quem estava explorando os serviços e recolhendo pouco aos cofres públicos reagiu à s mudanças. Houve pressão política, pressão jurídica, pressão na imprensa, e a Prefeitura passando por malvada.

Mas prevaleceu o bom senso e o interesse público. Depois de muitos anos para obter decisões favoráveis, determinou-se a saudável concorrência. Foi estipulado um valor inicial de outorga de R$ 700.000,00 para todos os conjuntos oferecidos. A Prefeitura tinha dúvidas do seu alcance, dadas as lamúrias dos comerciantes que lá estavam. Mas, feita a licitação, veio a surpresa: os valores chegaram a R$ 7 milhões !“ dez vezes acima do estabelecido, e com os concessionários que reagiam participando ativamente do leilão.

Véspera de Natal em Florianópolis, tomo um táxi até o Mercado Municipal. Me falaram que lá também uma ala estava fechada para reformas e que os locatários, que há décadas exploravam o local pagando muito pouco e obtendo grandes lucros, reagiam fortemente à s mudanças.

Fizeram a concorrência com as mesmas dificuldades daqui e, Pimba! Nove milhões de reais a mais para os cofres públicos daquela Capital.

Economia

Da nossa tradição lusitana, herdamos duas características: um enorme apego à  burocracia e o desejo de viver à  sombra do Estado.

Cartórios, concurseiros do serviço público, concessões, empréstimos a juros oficiais de pai para filho!, etc. São todas árvores da mesma floresta. O resultado disso tudo são serviços caros e poucos investimentos públicos.

A mudança só ocorrerá com a luta cotidiana, um forte trabalho de convencimento e a escolha de governantes com visão de futuro.

*Ricardo Mac Donald Ghisi é advogado, secretário Municipal de Governo de Curitiba. Escreve à s sextas no Blog do Esmael.

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