Coluna do Ricardo Gomyde: “Copa trouxe boas mudanças com as novas arenas”

Ricardo Gomyde, em sua primeira coluna de 2014, exalta as maravilhas e o conforto que a Copa do Mundo está proporcionando à s torcidas com a construção de novas arenas no país; ele revela que o público nos estádios aumentou 15% e a renda com a bilheteria em 48%; a média de público nos campos de futebol saltou 88%, em 2013, em relação a 2012; para o colunista, os novos estádios servirão de palco perfeito ao melhor futebol do mundo, algo que integra totalmente a identidade nacional mundo afora!; leia o texto.
Ricardo Gomyde, em sua primeira coluna de 2014, exalta as maravilhas e o conforto que a Copa do Mundo está proporcionando à s torcidas com a construção de novas arenas no país; ele revela que o público nos estádios aumentou 15% e a renda com a bilheteria em 48%; a média de público nos campos de futebol saltou 88%, em 2013, em relação a 2012; para o colunista, os novos estádios servirão de palco perfeito ao melhor futebol do mundo, algo que integra totalmente a identidade nacional mundo afora!; leia o texto.
por Ricardo Gomyde*

Conforto, cadeiras numeradas, acessibilidade, visão ampla do jogo. Os novos estádios que já dispomos hoje no Brasil e outros que faltam muito pouco para estarem prontos, todos de arquitetura arrojada e ao mesmo tempo bela e funcional, parecem ter, enfim, deixado para trás a tradição brasileira do desconforto das intempéries e da arquibancada de cimento.

A aprovação do torcedor se reflete nos números. O Campeonato Brasileiro de 2013 bateu recordes de público e renda. A bilheteria dos 380 jogos da Série A somou R$ 176,6 milhões. Isso representa um aumento de 48% em relação a 2012. Já o público aumentou 15%, passando de 5 milhões para 5,7 milhões de torcedores.

As informações são de um levantamento feito pela consultoria BDO, que os atribui ao apelo atrativo dos estádios reformados ou construídos para a Copa das Confederações, disputada em junho, que são o Mineirão (MG), Maracanã (RJ), Fonte Nova (BA), Arena Pernambuco, Mané Garrincha (DF), Castelão (CE), e mais a arena do Grêmio (RS).

A média nos novos estádios em 2013 chegou a 21.774 torcedores !“ nada menos que 88% a mais que a dos antigos, de apenas 11.612. Registraram-se fenômenos típicos do sincretismo esportivo: em Brasília, que não teve um time sequer na Série B, o Estádio Nacional Mané Garrincha recebeu um público médio de 36.644 torcedores, atraídos pelos clássicos de clubes do Rio e São Paulo.

Sabemos que ainda há muito a melhorar, principalmente em relação ao preço dos ingressos, ainda muito alto para a renda média do torcedor. Uma proposta que tem sido discutida é a do subsídio cruzado, onde os melhores lugares ficariam ainda mais caros para subsidiar a venda de entradas a preço mais baixo.

Economia

O Brasil, que já teve o maior de todos os estádios, colossal no tamanho e no mito, o velho Maracanã inaugurado em 1950, agora tem novas 14 arenas. Certamente, elas servirão de palco perfeito ao melhor futebol do mundo, algo que integra totalmente a identidade nacional mundo afora.

*Ricardo Gomyde, diretor de Futebol do Ministério do Esporte, especialista em políticas de inclusão social, é membro da Comissão Organizadora da Copa do Mundo no Brasil em 2014. Escreve nos sábados no Blog do Esmael.

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