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Coluna do Ademar Traiano: “Socialismo chique do PT espanta o mundo”

Esmael Morais 29 de janeiro de 2014 - 08:13 55 Comments

Deputado Ademar Traiano, mentor e líder do governador Beto Richa na Assembleia Legislativa do Paraná, em sua primeira coluna de 2014, critica gastos da comitiva da presidenta Dilma Rousseff em hotel de Lisboa, Portugal, cujo valor da diária foi de R$ 26,2 mil, que ele considera exorbitante! e modos da petista exóticos!; colunista relata que, em uma dessas viagens pela Europa, foi preciso alugar até um caminhão-baú para transportar malas da comitiva presidencial, algo extravagante para os padrões do Velho Continente e muito caro para o erário brasileiro; tucano também desanca o PT pelo financiamento da ampliação do porto de Mariel, em Cuba, o que, nas contas do parlamentar, equivale a 15 vezes mais do que o governo brasileiro aplicou em portos brasileiros, em 2013; leia o texto do ideólogo de Beto Richa.
Deputado Ademar Traiano, mentor e líder do governador Beto Richa na Assembleia Legislativa do Paraná, em sua primeira coluna de 2014, critica gastos da comitiva da presidenta Dilma Rousseff em hotel de Lisboa, Portugal, cujo valor da diária foi de R$ 26,2 mil, que ele considera exorbitante! e modos da petista exóticos!; colunista relata que, em uma dessas viagens pela Europa, foi preciso alugar até um caminhão-baú para transportar malas da comitiva presidencial, algo extravagante para os padrões do Velho Continente e muito caro para o erário brasileiro; tucano também desanca o PT pelo financiamento da ampliação do porto de Mariel, em Cuba, o que, nas contas do parlamentar, equivale a 15 vezes mais do que o governo brasileiro aplicou em portos brasileiros, em 2013; leia o texto do ideólogo de Beto Richa.
por Ademar Traiano*

Os indicadores da economia brasileira estão ruins, a balança comercial registrou o pior resultado desde 2000, o Brasil encolheu no comércio exterior e 2014 deve registrar novo tombo do país no comércio global. Em meio a essa enxurrada de más notícias o governo Dilma impôs sobretaxas para penalizar os brasileiros que conseguem ir ao exterior.

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) subiu de 0,38% para 6,38%, o que representa um brutal aumento de custos nas transações com cartões pré-pagos, cheques de viagem e saques de moeda estrangeira no exterior. Tais medidas até poderiam ser justificadas pela conjuntura negativa, se o governo desse exemplo de austeridade.

Não é o que acontece. Numa simples escala técnica em Portugal, em um voo entre a Suíça e Cuba, a presidente Dilma Rousseff comandou uma farra obscena com dinheiro público. Depois de uma breve passagem por Davos, na Suíça, onde falou no Fórum Econômico Mundial e disse que o Brasil vai maravilhosamente bem, segundo os confiáveis dados do ministro Mantega, a presidente desceu em Portugal acompanhada por uma comitiva de 45 pessoas. Esse exército se esbaldou no mais dispendioso restaurante português e ocupou 45 quartos nos mais caros hotéis de Lisboa, o Ritz e o Tívoli.

A presidente se hospedou na suíte presidencial do Ritz, um suntuoso apartamento com 247 metros quadrados, com diária de R$ 26,2 mil (um beneficiário do bolsa-família, com o qual o PT alega ter erradicado a pobreza do país, leva R$ 70,00 mensais. Esse ex-pobre precisaria economizar 31 anos para se hospedar uma noite nessa suíte).

Só em estadia para a comitiva de Dilma em Lisboa o contribuinte brasileiro desembolsou R$ 71 mil. O custo poderia ter sido zero. O Brasil tem em Lisboa uma enorme embaixada, a Quinta Mil Flores, uma luxuosa mansão do Século XVII, devidamente restaurada e modernizada, que poderia perfeitamente abrigar Dilma e sua comitiva-monstro sem custos ao erário.

Economia

O turismo milionário de Dilma em Lisboa não é acidental. Em março de 2013, para participar da missa inaugural do pontificado papa Francisco, Dilma detonou 125.990,00 euros (cerca de R$ 324 mil ao câmbio da época) só em estadias para uma enorme comitiva petista. Eles ocuparam por três dias 52 apartamentos no Westin Excelsior de Roma, ranqueado entre os 10 mais caros do mundo. A passagem de Dilma por Roma, acompanhada com uma comitiva de 52 pessoas, espantou a imprensa européia pelo tamanho, extravagância e breguice.

Os jornais registraram com espanto que os brasileiros alugaram uma frota de sete veículos sedan com motorista, um carro blindado de luxo, quatro vans executivas com capacidade para 15 pessoas cada, um micro-ônibus e um veículo destinado aos seguranças. Apenas para o transporte de bagagens, Dilma contou com um caminhão-baú e dois furgões. Coisas bizarras que os europeus associaram a milionários sauditas, ditadores africanos e integrantes da máfia russa.

Depois de se esbaldar em Lisboa Dilma rumou para Havana onde foi confraternizar com os ditadores Castro e inaugurar, junto ao presidente cubano Raúl Castro, a primeira fase do Porto Mariel, obra financiada pelo BNDES. Ou seja, o Brasil, que tem infraestrutura calamitosa, financia com dinheiro público ditaduras caribenhas da estimação do PT.

O governo da presidente Dilma Rousseff investiu US$ 682 milhões, nos últimos três anos, na construção do terminal portuário em Cuba. O investimento representa uma média anual de US$ 227,4 milhões, o que equivale a 15 vezes mais do que o governo brasileiro aplicou em portos brasileiros, em 2013.

No dia seguinte, com toda a coerência do mundo, Dilma participou, em Havana, da 2!ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). O evento teve como tema a luta contra a fome, a pobreza e as desigualdades. Dilma deve ter meditado profundamente sobre esses assuntos quando desfrutava das amenidades do Ritz de Lisboa.

*Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB e líder do governo Beto Richa na Assembleia Legislativa. Ele escreve à s quartas-feiras sobre governo e parlamento.

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