Racha no PT de Curitiba ameaça campanha de Gleisi Hoffmann

O PT de Curitiba está rachado. Por que rachou? Rachou por quê? Disputa por espaço pode comprometer a campanha de Gleisi Hoffman ao Palácio Iguaçu, analisam petistas preteridos na escolha do novo diretório presidido por Natalino Bastos; grupos internos ligados aos deputados à‚ngelo Vanhoni, Dr. Rosinha e à  ministra prometem pedir anulação aos diretórios estadual e nacional da eleição que escolheu ontem os membros da direção curitibana; defenestrados acusam golpe de grupos ligados ao vereador Pedro Paulo, ao deputado André Vargas e à  vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, que estaria de olho na vaga de candidata do partido à  prefeitura contra o prefeito Gustavo Fruet.
O PT de Curitiba está rachado. Por que rachou? Rachou por quê? Disputa por espaço pode comprometer a campanha de Gleisi Hoffman ao Palácio Iguaçu, analisam petistas preteridos na escolha do novo diretório presidido por Natalino Bastos; grupos internos ligados aos deputados à‚ngelo Vanhoni, Dr. Rosinha e à  ministra prometem pedir anulação aos diretórios estadual e nacional da eleição que escolheu ontem os membros da direção curitibana; defenestrados acusam golpe de grupos ligados ao vereador Pedro Paulo, ao deputado André Vargas e à  vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, que estaria de olho na vaga de candidata do partido à  prefeitura contra o prefeito Gustavo Fruet.
A confusão foi grande na primeira reunião do recém-eleito diretório municipal do Partido dos Trabalhadores de Curitiba. O encontro de ontem à  noite, que aconteceu na sede estadual da agremiação, tinha como objetivo escolher os membros da executiva municipal. Mas o desfecho foi bem diferente. Os petistas da capital racharam mais ainda, o que pode comprometer a campanha da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, na corrida pelo governo do Paraná.

Natalino Bastos, presidente eleito da sigla, homem de confiança do vereador Pedro Paulo e do deputado federal André Vargas, foi colocado à  prova e não conseguiu construir um acordo político capaz de acomodar os interesses dos agrupamentos que atuam no PT curitibano.

Parte dos membros do diretório das tendências internas Construindo Um Novo Brasil (CNB), ligada ao deputado federal à‚ngelo Vanhoni e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a Democracia Socialista (DS), do deputado federal Dr. Rosinha, abandonaram a reunião por entenderem que o método aprovado pelo plenário na escolha da executiva não seguia a tradição adotada historicamente pelo partido: o princípio da proporcionalidade direta.

No Processo de Eleições Diretas (PED) do último dia 10 de novembro, a chapa sem cabeça O Partido que Muda o Brasil e Curitiba! obteve a maioria de votos, tendo assim conquistado, segundo a tradição petista, a prerrogativa de fazer as primeiras indicações dos cargos considerados estratégicos no partido. Entretanto, reclamam os petistas preteridos, a nova maioria circunstancial composta por parte da CNB de Pedro Paulo, André Vargas e da vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, além das tendências O Trabalho, Militância Socialista e Articulação de Esquerda, bancaram no pleno do diretório votar quem dentre os membros deveriam ocupar os postos de direção executiva!.

De acordo com o estatuto do partido, dizem os petistas que abandonaram a reunião, a escolha da executiva é feita pelo pleno do diretório, mas tem tido ao logo dos anos um caráter mais homologatório, uma vez que são priorizados acordos políticos para as indicações.

O diretório nacional do partido, por sua vez, orienta a adoção do critério da proporcionalidade direta onde não forem possíveis acordos de composição.

Economia

O grupo que constitui hoje a maioria no partido prosseguiu com a votação dos membros da executiva apesar da saída da reunião daqueles que não concordaram com o método de escolha. A ala que se sentiu prejudicada prometeu ainda, em documento lido durante a reunião, recorrer aos diretórios estadual e nacional para a anulação da eleição de ontem.

De fato, tal situação de desacordo abre um processo de guerra interna no partido. Para alguns, o que está em jogo nessa disputa pela direção do PT é a eleição de 2016. A vice-prefeita Mirian, uma das patrocinadoras de Natalino, sonha em manter-se na vice do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), ou até mesmo em concorrer como candidata do partido à  sucessão do pedetista nas próximas eleições municipais! !“ dizem os petistas defenestrados do diretório municipal.

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