Pós-CPI: Richa ameaça, outra vez, cortar subsídio de R$ 100 mi ao transporte coletivo de Curitiba

Com base em relatórios da CPI do Transporte e do Tribunal de Contas do Estado, governador Beto Richa estuda acabar com subsídio de R$ 100 milhões ao ano para a Rede Integrada de Transporte (RIT), que permite que usuários de Curitiba e mais 13 municípios da região metropolitana paguem a mesma tarifa; segundo presidente da comissão que investigou as empresas na Câmara Municipal, vereador Jorge Bernardi, devido gordura de R$ 0,48, tarifa pode ser reduzida a R$ 2,22; parlamentares curitibanos devem exigir que Urbs, empresa que gerencia o transporte na capital, reduza a tarifa, conforme recomendação da CPI; comissão de investigação deu a Richa o álibi que ele precisava: se a tarifa tem gordura, logo, Fruet não precisa de subsídio do governo do estado; ou a CPI é laranja?
Com base em relatórios da CPI do Transporte e do Tribunal de Contas do Estado, governador Beto Richa estuda acabar com subsídio de R$ 100 milhões ao ano para a Rede Integrada de Transporte (RIT), que permite que usuários de Curitiba e mais 13 municípios da região metropolitana paguem a mesma tarifa; segundo presidente da comissão que investigou as empresas na Câmara Municipal, vereador Jorge Bernardi, devido gordura de R$ 0,48, tarifa pode ser reduzida a R$ 2,22; parlamentares curitibanos devem exigir que Urbs, empresa que gerencia o transporte na capital, reduza a tarifa, conforme recomendação da CPI; comissão de investigação deu a Richa o álibi que ele precisava: se a tarifa tem gordura, logo, Fruet não precisa de subsídio do governo do estado; ou a CPI é laranja?
O governador Beto Richa (PSDB) estuda acabar com o subsídio de R$ 100 milhões ao ano para a Rede Integrada de Transporte (RIT), que permite que usuários de Curitiba e mais 13 municípios da região metropolitana paguem a mesma tarifa.

O tucano deverá tomar a decisão tendo como base o relatório final da CPI do Transporte, concluída semana passada pela Câmara Municipal de Curitiba, que afirma haver “gordura” de R$ 0,48 no preço da tarifa. O presidente da comissão, vereador Jorge Bernardi (PDT), advoga a tese de que a tarifa tem que baixar para R$ 2,22.

Além de Bernardi, que é líder do PDT no legislativo municipal, partido prefeito Gustavo Fruet, o governador Beto Richa também se apoia em parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que analisou contratos e planilhas de custo do sistema de ônibus em Curitiba. No relatório, produzido em setembro, órgão afirma que a passagem de ônibus deveria custar, no máximo, R$ 2,25 aos passageiros.

O subsídio concedido pelo governo do estado serve para compensar o valor da tarifa técnica da passagem, ou seja, aquela que é efetivamente paga à s empresas. Enquanto os usuários arcam com R$ 2,70, as empresas de ônibus recebem, atualmente, R$ 2,99 por cada passageiro transportado.

Depois dos protestos de junho nas ruas da capital, Fruet reduziu a tarifa nas linhas da Rede Integrada de Transporte de R$ 2,85 para R$ 2,70, equivalente a 5,23%, que vigora desde 1!º de julho.

No esforço para garantir a tarifa em R$ 2,70, até o presidente da Câmara, Paulo Salamuni (PV), se somou ao esforço ao destinar R$ 10 milhões de sobra do orçamento para os cofres municipais.

Economia

Como confusão pouca é bobagem, de posse do relatório da CPI do Transporte, vereadores de todos os partidos se movimentam no sentido de cobrar de Roberto Gregório da Silva Junior, presidente da Urbs (Urbanização de Curitiba S/A), a empresa que gerencia o transporte em Curitiba, que reduza a tarifa do ônibus para R$ 2,20 conforme determinou a comissão de investigação presidida pelo líder do partido do prefeito Fruet.

Na prática, a CPI do Transporte deu a Richa o álibi que precisava: a tarifa tem uma gordura e o município não precisa de subsídio do governo do estado; ou a CPI é laranja?

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