Dra. Jozélia Nogueira fez de bobos os vereadores de Curitiba

Secretária de Estado Jozélia Nogueira, da Fazenda, deixou vereadores curitibanos chupando dedos na manhã desta segunda (2); ela deveria ter comparecido à  Câmara para discutir isenção do ICMS sobre o óleo diesel usado no transporte coletivo; parlamentares foram insensíveis, pois quiseram falar em corda na casa de enforcado; governo do estado não tem dinheiro nem para pagar o cafezinho, gasolina para viaturas da PM, enfim, até salários e 13!º ainda correm risco de não cair na conta dos servidores públicos estaduais; vereador Chico do Uberaba (PMN) recebeu e-mail de um assessor da secretária informando a ausência.
Secretária de Estado Jozélia Nogueira, da Fazenda, deixou vereadores curitibanos chupando dedos na manhã desta segunda (2); ela deveria ter comparecido à  Câmara para discutir isenção do ICMS sobre o óleo diesel usado no transporte coletivo; parlamentares foram insensíveis, pois quiseram falar em corda na casa de enforcado; governo do estado não tem dinheiro nem para pagar o cafezinho, gasolina para viaturas da PM, enfim, até salários e 13!º ainda correm risco de não cair na conta dos servidores públicos estaduais; vereador Chico do Uberaba (PMN) recebeu e-mail de um assessor da secretária informando a ausência.
A secretária de Estado da Fazenda, Dra. Jozélia Nogueira, nesta segunda (2), deu um “olé” na Câmara Municipal de Curitiba. Os vereadores a esperaram pela manhã inteira, feitos bobos, mas a moça não compareceu para falar sobre a isenção do ICMS sobre o óleo diesel usado no transporte coletivo.

O líder do prefeito Gustavo Fruet (PDT) na Casa, vereador Pedro Paulo (PT), disse ter recebido a notícia do “olé” com surpresa!. Havia até elogiado a disposição da secretária estadual, e a sessão foi adequada ao convite!, afirmou.

O petista explica que a presença de Jozélia seria importante não só para a discussão do cumprimento da lei estadual n!º 17.557/2013 – norma publicada em maio, cuja aplicação em Curitiba foi uma das sugestões do relatório da CPI do Transporte Coletivo !“ mas também para tratar da renovação do subsídio à  Rede Integrada de Transporte (RIT).

Os vereadores curitibanos quiserem falar em corda na casa de enforcado. Por isso não tiro a razão de a secretária aplicar um “olé” nos edis. Faltou sensibilidade dos parlamentares, pois até as capivaras do Parque Barigui, em Curitiba, sabem que não há dinheiro no caixa do governo estadual nem para o cafezinho. Há calotes em todas as áreas da administração e, possivelmente, não haverá renovação de subsídio ao transporte integrado na região metropolitana por uma questão óbvia: não há dinheiro.

Embora Jozélia se esforce por aí afirmando que o governo honrará compromissos, como a folha e fornecedores, a situação não é bem essa. A realidade é bem outra. Obras estão sendo paralisadas, empreiteiros e prestadores de serviços estão sem receber, o funcionalismo ainda não tem segurança de que vá receber salários, 13!º, férias e outras vantagens que lhe são de direito.

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