Tucanos usam e abusam da censura na internet. Marco Civil e “Facebrás” neles!

Facebook, rede social com 76 milhões de usuários brasileiros, tem index de assuntos proibidos, dentre os quais críticas a políticos tucanos; PSDB e assemelhados, como Eduardo Campos, Richa e Aécio treinam nos "porões" ciberguerrilheiros para atacar adversários de 2014; no Paraná, além de censura, PT, Gleisi e Requião estão na mira dos "freelancers" que promovem difamação na internet; dois caminhos contra a censura e a favor da liberdade na rede: 1- aprovação nesta terça (5) do Marco Civil; e 2- criação do "Facebrás", uma rede social 100% brasileira.
Facebook, rede social com 76 milhões de usuários brasileiros, tem index de assuntos proibidos, dentre os quais críticas a políticos tucanos; PSDB e assemelhados, como Eduardo Campos, Richa e Aécio treinam nos “porões” ciberguerrilheiros para atacar adversários de 2014; no Paraná, além de censura, PT, Gleisi e Requião estão na mira dos “freelancers” que promovem difamação na internet; dois caminhos contra a censura e a favor da liberdade na rede: 1- aprovação nesta terça (5) do Marco Civil; e 2- criação do “Facebrás”, uma rede social 100% brasileira.
Na véspera da votação do Marco Civil da Internet, na Câmara Federal, o site “Brasil Diário” publicou hoje (4) entrevista com Thallis Cantizani, administrador da página Política no Face! (clique aqui). Segundo o entrevistado, o Facebook, sempre a mando dos tucanos, tem repetidas vezes censurado postagens críticas a Aécio Neves e José Serra.

A reportagem também lembra que o Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, também treinava nos porões “ciberguerrilheiros” para detonar o senador Roberto Requião (PMDB) e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), possíveis adversários do governador Beto Richa (PSDB) em 2014 (clique aqui para relembrar post publicado por este blog em setembro).

Outro paranaense defenestrado pelo Facebook em várias oportunidades foi o deputado Enio Verri, presidente estadual do PT. Suas postagens censuradas na rede social versavam sobre críticas a políticas neoliberais de Richa. O petista diz que não tem dúvidas de que o Facebook é tucano (clique aqui).

Thallis relata que sofreu duas censura no Facebook porque ousou falar sobre a filiação de Marina Silva ao PSB, e o segundo sobre a disputa presidencial. Foi um balde de água fria para nós que achávamos que a internet era um ambiente livre para o debate de ideias!, lamenta.

A meu ver, e de vários ativistas digitais, para combater a censura no Facebook e noutras redes sociais tem dois caminhos: 1- Marco Civil da Internet neles!; e 2- criação de um “Facebrás” (rede de relacionamento 100% nacional).

Leia a reportagem de Leonardo Simões, do site Brasil Diário:

Economia

Exclusivo: Brasil Diário entrevista administrador de página censurada no Facebook

Thallis Cantizani, do Política no Face, conta como teve postagens excluídas pela rede social

No ar desde seis de julho deste ano, ainda no auge das manifestações, a página Política no Face! sofreu censura do Facebook. O bloqueio, segundo o administrador, Thallis Cantizani, aconteceu em dois posts específicos: um sobre a filiação de Marina Silva ao PSB, e o segundo sobre a disputa presidencial. Foi um balde de água fria para nós que achávamos que a internet era um ambiente livre para o debate de ideias!, lamenta.

A censura aconteceu há um mês. Recebemos uma notificação através do perfil pessoal e nossa página foi automaticamente suspensa e só voltaria ao ar após algum tempo (!¦) Após este episódio, todos os dias de vida! da página são incertos e a exclusão parece ser uma questão de tempo, assim como aconteceram com outras páginas parceiras!, conta Thallis. Ele, que é consultor de comunicação digital, bem que tentou ter uma explicação, mas o Facebook não analisa casos específicos e se indispôs a dar outras justificativas.

O Política no Face! não foi o único caso. A fanpage Falando Verdades!, que mantinha 17 mil fãs e alcance médio de 1,5 milhão de pessoas por semana, também sofreu censura. E outras páginas como a Soldadinho de Chumbo! e Porra Serra! foram sumariamente excluídas. Em comum, a maioria das postagens apagadas criticava, de maneira bem humorada, o tucano Aécio Neves, pré-candidato à  Presidência.

O estudante Jefferson Monteiro, criador do perfil Dilma Bolada, também foi vítima da tesoura da rede social em uma montagem bem humorada do senador mineiro.

Ao site Tijolaço.com, Victor Ventura, dono da página Falando Verdades!, observou que o PSDB mantém críticas aos governos de Lula e Dilma, mas nenhuma publicação da legenda sofreu qualquer tipo de bloqueio.

De acordo com a política de privacidade do Facebook, é terminantemente proibida a postagem de ofensas a quaisquer pessoas, mas o conteúdo divulgado pelas fanpages era basicamente sobre política, com foco na promoção de debates. No caso da Política no face!, a página trabalha com conteúdo político, de maneira irreverente, com questionamentos que geram debate. (!¦) não importando muito se é sobre política nacional ou mundial!, explica Thallis.

O treinamento de militantes para atuar nas redes sociais não é um plano secreto do PSDB. Em um almoço com deputados paulistas no dia 29 de agosto, em São Paulo, Aécio confessou a estratégia, pois acredita ser importante ter um papo reto! com o eleitorado mais jovem. O sofisticado exército virtual age sob a ordem do general Aécio, cujo QG fica em Belo Horizonte, em um escritório na Savassi. O dono é o publicitário Zuza Nacif, ligado ao secretário-geral do PSDB, o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG).

O site da Revista Veja, por exemplo, identificou o padrão dos soldados: os militantes possuem perfis fakes; monitoram postagens em blogs, no Twitter, Facebook, Google+ e Youtube; são ilustrados por pessoas jovens, bonitas, que entre uma crítica ou outra ao governo federal, rasgam elogios à  gestão do mineiro.

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), também é suspeito de manter uma verdadeira ciberguerrilha! dentro do Palácio Iguaçu, sede do governo em Curitiba, para atacar seus críticos e difamar possíveis adversários, como a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman (PT) e o senador, Roberto Requião (PMDB).

Fica evidente que grupos políticos estão se preparando para uma guerrilha! virtual. à‰ de conhecimento público que o candidato Eduardo Campos está treinando um exercito! para monitorar e denunciar qualquer publicação que não seja de interesse dele ou de seu grupo. Estes grupos, em contato permanente com Facebook, estão por trás da censura sofrida por várias páginas de esquerda!, conta Thallis.

A gravidade dos casos inspirou a criação de uma nota conjunta das páginas de esquerda. O documento foi assinado por 57 fanpages. Nele, os administrados denunciam a censura ideológica que Aécio Neves impôs à  rede social!, reivindicam liberdade de expressão e zelo do Facebook ao conteúdo postado.

O papel da internet é essencial para a construção da inteligência coletiva, onde todos partilham suas ideias e constroem opiniões acerca de determinados assuntos!, conclama Thallis. O esforço em usar a web como ferramenta de conscientização política ganhou status de missão. A política está no nosso dia a dia. Vivemos política no nosso ambiente de trabalho, escola, faculdade. Nós abrimos os olhos para essa realidade que nos cerca e nos interessamos em partilhar isso com outras pessoas, ouvir outras opiniões, despertar mais o interesse das pessoas para o assunto!.

Justamente para honrar esse papel, a censura não desanimou o administrador, que trabalha em conjunto com outros dois amigos. Ao contrário, serviu de combustível. O que estamos colocando na mesa é uma série de tópicos que podem contribuir para um debate mais refinado sobre política, e isso deveria ser de interesse de todo povo brasileiro!.

Uma petição pública também foi criada para compartilhar! a luta das fanpagens contra a censura na internet: a democracia curtiu! isso.

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