O ex-governador Orlando Pessuti, secretário-geral do PMDB, em conversa com este blogueiro, afirmou que seu pupilo, senador Sérgio Souza, poderá disputar a cadeira novamente em 2014 contra o tucano àlvaro Dias.
“à‰ uma questão que vamos discutir no partido mais adiante, mas é uma possibilidade, sim, do Sérgio Souza pleitear o Senado”, disse Pessuti, que tenta viabilizar sua candidatura ao Palácio Iguaçu.
Souza é suplente da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), que deverá retornar ao Senado no início do ano que vem. A petista também vai concorrer ao governo do Paraná.
Pessuti mira no cargo do governador Beto Richa (PSDB), mas movimenta-se bastante perto da ministra. Embora não admita em público, ele não descarta a vice na chapa do PT, o que agradaria a bancada estadual do PMDB que sonha com um “chapão” na proporcional. Prova disso é que sua agenda tem sido colada a eventos da moça.
Para os petistas, no entanto, o mais interessante seria que peemedebistas lançassem candidatura própria à sucessão de Richa. Essa fórmula garantiria o segundo turno nas eleições estaduais.
Na semana passada (clique aqui), Pessuti sugeriu que Roberto Requião, seu “desafeto” político, se dedicasse à discussão de temas nacionais. Coincidentemente, via Twitter, o senador informou ontem (10) sua disposição de disputar no PMDB a vaga de candidato a presidente da República.
“Vou à convenção nacional do meu PMDB disputar a indicação para concorrer pelo partido à presidência da republica. Que acham peemedebistas?”, perguntou Requião, dando a senha de sua próxima investida.
Pessuti acha que tem condições de discutir os temas locais, do Paraná, e Requião está gabaritado para debater as grandes questões nacionais como as privatizações em curso no governo Dilma Rousseff.
Pela sincronia dos movimentos, a pergunta é: Requião e Pessuti já estão jogando “juntos”?
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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