Coluna do Ademar Traiano: “O modo certo e o modo Gleisi”

Ademar Traiano, em sua coluna desta quarta (13), desafia o PT responder denúncias sobre suposto envolvimento de Gleisi Hoffmann em desvio dinheiro da Conab/Coana (cooperativa no município de Querência do Norte, ligada ao MST); líder do governador Beto Richa na Assembleia Legislativa do Paraná, o colunista ampara-se em reportagem da revista Veja intitulada Roubando dos pobres!; ao final, tucano apoia-se na Folha de S. Paulo para acusar a ministra da Casa Civil de fazer jogo duplo! no caso das Apaes; "Tem o modo certo de fazer as coisas e o modo Gleisi de agir", finaliza o ideólogo do Palácio Iguaçu; leia o texto.
Ademar Traiano, em sua coluna desta quarta (13), desafia o PT responder denúncias sobre suposto envolvimento de Gleisi Hoffmann em desvio dinheiro da Conab/Coana (cooperativa no município de Querência do Norte, ligada ao MST); líder do governador Beto Richa na Assembleia Legislativa do Paraná, o colunista ampara-se em reportagem da revista Veja intitulada Roubando dos pobres!; ao final, tucano apoia-se na Folha de S. Paulo para acusar a ministra da Casa Civil de fazer jogo duplo! no caso das Apaes; “Tem o modo certo de fazer as coisas e o modo Gleisi de agir”, finaliza o ideólogo do Palácio Iguaçu; leia o texto.
por Ademar Traiano*

O governo Beto Richa divulgou edital para seleção de agricultores familiares que fornecerão a merenda escolar em 2014. O valor será de R$ 58 milhões, quase 20 vezes mais que o investido em 2010 e 81% superior ao de 2013. A rede estadual atende 1,3 milhão de alunos.

Podem participar pequenos produtores paranaenses ligados a cooperativas e a associações de agricultores familiares. A ideia é dar variedade e qualidade à  merenda e gerar renda aos agricultores. Em 2010, a compra de alimentos da agricultura familiar foi de R$ 3 milhões. Em 2013, R$ 32 milhões. Em 2014 serão R$ 58 milhões.

Enquanto o governo do Paraná garante trabalho e renda para os pequenos produtores rurais, a ministra Gleisi Hoffmann aparece, na revista Veja, envolvida em uma grave denúncia, nesse mesmo setor.

Matéria, intitulada Roubando dos pobres!, revela que dirigentes de uma cooperativa ligada ao MST, a Coana, foram presos desviando dinheiro que deveria ser usado para comprar alimentos para creches, escolas e hospitais.

Segundo a revista, os coordenadores da Coana lembram que negociavam também com a então senadora Gleisi Hoffmann !“ atual ministra da Casa Civil, e com o deputado federal Zeca Dirceu, ex-prefeito de Cruzeiro do Oeste e filho do mensaleiro Zé Dirceu!.

Economia

Segundo a revista, os desvios da Coana foram possíveis porque Sílvio Porto, diretor da Conab, uma companhia estatal, negociava as aquisições fictícias de alimentos da cooperativa do MST.

Segundo Veja, quando as fraudes entre assentados e Conab foram reveladas, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, anunciou a demissão de Porto (…). A exoneração foi barrada pela Secretaria Geral da Presidência da República [Gilberto Carvalho] e pela Casa Civil [Gleisi Hoffmann]!.

Gostaria que os deputados do PT, que usam seu tempo em ataques hidrófobos ao governo Beto Richa, dedicassem parte de seu espaço e energia para explicar essa gravíssima denúncia.

*Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB e líder do governo Beto Richa na Assembleia Legislativa. Ele escreve à s quartas-feiras sobre governo e parlamento.

Finados
Na semana passada comentei reunião de Dilma Rousseff com 15 ministros no Dia de Finados. Fui contestado por deputados do PT (clique aqui para relembrar). Como poderia saber de uma reunião da “presidenta” com ministros? Matéria da Folha de S. Paulo confirma, ponto por ponto, o que revelei. O estrebucho e os pitos da presidente estão lá. A Folha revela ainda coisas piores. Quando Dilma cobrou a implantação da educação inclusiva!, política do PT que pretende afastar as Apaes da educação de crianças especiais e deslocá-las para a rede regular de ensino, o ministro Aloizio Mercadante acusou Gleisi Hoffmann de fazer jogo duplo de olho em seu projeto político. Acusou Gleisi de provocar confusão e atrasar o processo, ao dizer que o governo apoia as Apaes, quando o projeto do governo do PT é impor a educação inclusiva!, excluindo ou reduzindo o papel das Apaes.

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