Assembleia exige que Richa vete reajuste do pedágio no domingo

Deputados de todos os partidos, membros da CPI do Pedágio, exigem que Richa vete reajuste de até 9% nas tarifas de pedágio, previsto para o próximo domingo (1), sob pena de se transformarem em pizzaiolos; DER e Agência Reguladora do Paraná (Agepar), pagas com dinheiro público, funcionam como braço das concessionárias privadas; Fiep não descarta ingressar na Justiça contra novo aumento nas tarifas; até Alceuzinho Maron (PSDB), de Paranaguá, também da CPI, considerou o reajuste inoportuno; será que o governador tucano vai afrouxar o sutiã para a Assembleia Legislativa?
Deputados de todos os partidos, membros da CPI do Pedágio, exigem que Richa vete reajuste de até 9% nas tarifas de pedágio, previsto para o próximo domingo (1), sob pena de se transformarem em pizzaiolos; DER e Agência Reguladora do Paraná (Agepar), pagas com dinheiro público, funcionam como braço das concessionárias privadas; Fiep não descarta ingressar na Justiça contra novo aumento nas tarifas; até Alceuzinho Maron (PSDB), de Paranaguá, também da CPI, considerou o reajuste inoportuno; será que o governador tucano vai afrouxar o sutiã para a Assembleia Legislativa?
Deputados de todos os partidos se revezaram na tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná, nesta quarta (27), contra o reajuste do pedágio previsto para este domingo (1) nas rodovias concessionadas. Parlamentares pressionam o governador Beto Richa (PSDB) para que não ceda à  reivindicação de aumento de até 9% nas tarifas, conforme registrou este blog hoje pela manhã (clique aqui para relembrar).

O deputado Cleiton Kielse (PMDB) foi à  tribuna, nesta tarde, vociferar contra a possibilidade de novo aumento. O mesmo fizeram os deputados Gilberto Martin (PMDB), Nelson Luernsen (PDT), Péricles Mello (PT) e Douglas Fabrício (PPS). O primeiro e os três últimos têm em comum o fato de pertencerem à  CPI do Pedágio.

Peço ao Governo do Estado que vete o reajuste!, exigiu Martin, para logo em seguida opinar: Nunca vi alguém defendendo o pedágio no Paraná. Não há quem concorde com estes preços abusivos e extorsivos!.

“Um aumento de tarifa neste momento é inadmissível!, protestou Péricles, cujo aumento, se autorizado, pode transformá-lo em um dos pizzaiolos da Assembleia.

Até Alceuzinho Maron (PSDB), de Paranaguá, também da CPI, considerou o reajuste inoportuno.

“Estamos protocolando esse requerimento para que seja efetivamente suspenso este aumento, que é absurdamente inoportuno, embora previsto em contrato, absurdamente inoportuno”, anunciou o deputado parnanguara, durante pronunciamento.

Economia

O apelo dos parlamentares tem razão de ser, pois, se durante o andamento das investigações, o governo tucano autorizar um reajustão! na tarifa seria o mesmo de carimbá-los de patetas que cozinham pizza.

O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, em várias oportunidades, repetiu que esse modelo [de pedágio] e esse valor [da tarifa], além da não execução das obras previstas, não interessa à  população!.

Para Campagnolo, o preço escorchante do pedágio já praticado nas rodovias faz com que os produtos paranaenses percam competitividade, promova queda no nível de emprego, receita ao governo e de negócios ao mundo produtivo.

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