Manifestantes vão desocupar ao meio dia a Câmara Municipal de Curitiba

Bernardo Pilotto, um dos líderes da Frente de Luta pelo Transporte, anuncia desocupação da Câmara de Curitiba no início desta tarde; prefeito Gustavo Fruet não recebeu o movimento, que reivindica redução da tarifa e anulação da licitação das empresas de ônibus, além da criação da frota pública municipal; Pilotto, dirigente do PSOL, em nota (leia a íntegra abaixo), nega candidatura ao governo do Paraná; "à‰ verdade que há diversos militantes que defendem que meu nome", diz um trecho da nota, mas "tudo tem hora", afirma o Che Guevara das Araucárias.
Bernardo Pilotto, um dos líderes da Frente de Luta pelo Transporte, anuncia desocupação da Câmara de Curitiba no início desta tarde; prefeito Gustavo Fruet não recebeu o movimento, que reivindica redução da tarifa e anulação da licitação das empresas de ônibus, além da criação da frota pública municipal; Pilotto, dirigente do PSOL, em nota (leia a íntegra abaixo), nega candidatura ao governo do Paraná; “à‰ verdade que há diversos militantes que defendem que meu nome”, diz um trecho da nota, mas “tudo tem hora”, afirma o Che Guevara das Araucárias.
O blog conversou nesta manhã com o sociólogo Bernardo Pilotto, comandante-em-chefe da ocupação da Câmara Municipal de Curitiba. Integrante da coordenação da Frente de Luta pelo Transporte, ele adiantou que por volta do meio dia, após um ato político, o prédio do legislativo municipal será desocupado.

O prefeito Gustavo Fruet (PDT) não atendeu pedido para conversar pessoalmente com os membros do movimento, que tem na pauta de reivindicação: passe livre, redução da tarifa, anulação do contrato com empresas de ônibus e criação da frota pública municipal.

O presidente da Câmara, Paulo Salamuni (PV), se reuniu com os demais vereadores para anunciar a desocupação do prédio no início desta tarde.

Pilotto, dirigente do PSOL, negou que tenha sido escolhido como candidato ao governo do Paraná (leia nota abaixo). Entretanto, ele informa que seu nome foi “bastante lembrado” pelos correligionários durante o IV Congresso do partido, realizado no último final de semana em Ponta Grossa.

“… é verdade que há diversos militantes que defendem meu nome”, diz um trecho da nota, mas “tudo tem hora”, afirma Pilotto.

A seguir, leia a íntegra do comunicado de Bernardo Pilotto:

Economia

Caro Esmael,

Gostaria que houvesse retificação na notícia postada em seu blog. Não é verdade que o IV Congresso Estadual do PSOL-PR lançou meu nome como candidato a governador, muito menos há acordo sobre isso com o PCB e o PSTU.

No seu IV Congresso, o PSOL-PR se definiu por ter candidatura própria e aprovou alguns eixos programáticos, mas ainda não definiu nomes.

Por outro lado, é verdade que há diversos militantes que defendem que meu nome seja apresentado ao partido como candidato ao governo e pode ser que disso tenha havido tal confusão. Uma possível escolha do PSOL sobre meu nome muito me honraria e seria um prazer cumprir mais esta tarefa partidária. Portanto, essa possibilidade existe.

No começo de novembro, haverá um seminário sobre um projeto socialista para o Paraná na cidade de Curitiba, onde militantes do PSOL vão aprofundar o debate sobre o estado do Paraná, sua história política e a análise da atual conjuntura.

Outra retificação que deve ser feita é sobre a associação de meu nome com a ocupação da Câmara. Faço parte da Frente de Luta pelo Transporte de Curitiba desde que esta foi criada, no calor das manifestações de junho de 2013 e estive no dia de ontem participando da audiência pública e da ocupação. Mas não é verdade que sou um “líder da ocupação”. Gostaria que fosse chamado de “membro” e nada mais.

Grato pela compreensão,

Bernardo Pilotto

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