Coluna do Ricardo Mac Donald: “Vandalismo em Curitiba é maior do que em Londres e Rio”

Ricardo Mac Donald, em sua coluna semanal,nostalgico, aborda a questão do vandalismo na capital paranaense; de acordo com o secretário Municipal de Governo, depreda-se mais o patrimônio pública em Curitiba do que no Rio de Janeiro ou em Londres; empresa Clear Channel, que cuida do mobiliário urbano, reparou 6.017 equipamentos (abrigos de ônibus, lixeiras, placas de ciclovia e bancas de revista), a um custo de R$ 4,1 milhões.
Ricardo Mac Donald, em sua coluna semanal,nostalgico, aborda a questão do vandalismo na capital paranaense; de acordo com o secretário Municipal de Governo, depreda-se mais o patrimônio pública em Curitiba do que no Rio de Janeiro ou em Londres; empresa Clear Channel, que cuida do mobiliário urbano, reparou 6.017 equipamentos (abrigos de ônibus, lixeiras, placas de ciclovia e bancas de revista), a um custo de R$ 4,1 milhões.
por Ricardo Mac Donald*

Nós, curitibanos, fomos acostumados a considerar a cidade como de primeiro mundo, culta, universitária, pacífica. Seja por sentimentos próprios ou motivados por hábil propaganda, nos educamos a cuidar do patrimônio comum, a ter orgulho da limpeza das ruas, da cordialidade no trânsito, da convivência harmoniosa nos parques e praças.

Nesse doce balanço, não nos demos conta que entramos num desvio nebuloso e perigoso. Quem duvida disso se espantará ao saber que os índices de violência em Curitiba são muito superiores aos de Londres e do Rio de Janeiro, conforme dados registrados em 2012.

Considerando os últimos dezoito meses, apenas a empresa Clear Channel, que cuida do mobiliário urbano, reparou 6.017 equipamentos, a um custo de R$ 4.113.000,70. Estamos falando de abrigos de ônibus, lixeiras, placas de ciclovia e bancas de revista.

Mas a coisa não para por aí. Foi necessário criar patrulhas para combater vandalismo e furto nos cemitérios, e aumentou muito o número de prisões e multas por pichação. Agora estão colocando fogo em creches, como aconteceu no Pinheirinho, além de outras três que foram depredadas no ultimo mês.

E, na conta acima, se acrescentam milhões de reais gastos em decorrência da destruição de placas de trânsito, orelhões, árvores, equipamentos de parques e praças, iluminação e outros bens de utilidade pública.

Economia

Até a sede da Prefeitura foi depredada, num espetáculo deplorável de violência gratuita, que nos faz perguntar se estamos vivendo uma epidemia de destruição do que é público, ou seja, do próprio povo.

Como fazer frente a essa situação e retomar aquele nível de civilidade que já tivemos !“ e que ainda é o da grande maioria dos curitibanos?

Proponho o debate; que se apresentem os caminhos. Não sei todas as respostas, mas sei, pela prática diuturna, que só as forças de segurança não darão conta do problema !“ elas não são onipresentes e têm muitas outras tarefas a cumprir.

Enviem suas propostas à  redação.

*Ricardo Mac Donald Ghisi é advogado, secretário Municipal de Governo de Curitiba. Escreve à s sextas no Blog do Esmael.

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