Coluna do André Vargas: “Na educação do Paraná só dá governo federal”

André Vargas, em sua coluna semanal, no Dia do Professor, descreve as ações do governo federal na educação do Paraná; na prática o deputado diz que quem governa o estado é Dilma, não Beto Richa; segundo o petista, o governador tucano, para variar, não cumpriu nem a promessa de implantar três novos cursos de engenharia na Universidade Estadual de Londrina; ao final, o vice-presidente da Câmara dá mais uma puxada na orelha do governador que tenta se apropriar das realizados da União no estado; leia o texto.
André Vargas, em sua coluna semanal, no Dia do Professor, descreve as ações do governo federal na educação do Paraná; na prática o deputado diz que quem governa o estado é Dilma, não Beto Richa; segundo o petista, o governador tucano, para variar, não cumpriu nem a promessa de implantar três novos cursos de engenharia na Universidade Estadual de Londrina; ao final, o vice-presidente da Câmara dá mais uma puxada na orelha do governador que tenta se apropriar das realizados da União no estado; leia o texto.
por André Vargas*

O lançamento do 42!º curso de engenharia da UTFPR é um marco na consolidação do Paraná como polo de ciência e tecnologia. O curso de Engenharia Mecânica, instalado ontem, coloca Londrina na rota da industrialização e é o primeiro dos três novos cursos de engenharia implementados pelo governo federal na cidade, além de outros três na Unidade de Apucarana e os que estamos trabalhando para serem criados em Toledo, Dois vizinhos e Cornélio Procópio.

O governador Beto Richa prometeu três novos cursos de engenharia para Universidade Estadual de Londrina, mas, como de costume, não cumpriu sua promessa. O governo federal está demonstrando que um governo é construído com ações concretas.

Até 2005, o Paraná só tinha uma universidade federal, a Universidade Federal do Paraná, com campi em mais três cidades: Pontal do Paraná, Matinhos e Palotina.

Com a política educacional implementada pelo ex-presidente Lula e que tem tido continuidade pela presidenta Dilma, o Paraná saiu de uma universidade pública federal, para cinco instituições.

Primeiro foi a transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet) em Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), que se tornou a única universidade tecnológica do país. Ela possui o 10!º maior orçamento entre as universidades federais e caminha para ser a maior universidade em cursos de engenharia do país. Está presente em 13 municípios pólo e oferece 89 cursos, sendo 42 de engenharia.

Economia

Em 2007, com o intuito de integrar a comunidade latino-americana, o governo do Partido dos Trabalhadores criou a Universidade Latino Americana, a Unila, com sede em Foz do Iguaçu. Sua missão institucional é a de formar recursos humanos aptos a contribuir com a integração latino-americana, com o desenvolvimento regional e com o intercâmbio cultural, científico e educacional da América Latina, especialmente no Mercado Comum do Sul (Mercosul). A Unila oferece 16 cursos de graduação e entre as engenharias estão Engenharia Civil de Infraestrutura e Engenharia de Energias Renováveis, além de três pós-graduações.

Depois vieram os dois campi da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), um em Laranjeiras do Sul, com cinco cursos de graduação, entre elas Engenharia de Alimentos e de Aquicultura, e outro em Realeza, que oferece sete cursos, entre eles, Medicina Veterinária.

Em seguida, vieram os Institutos Federais (IFPR) que já está presente em 28 cidades e em franca expansão. Atualmente, a instituição atende mais de 40 mil estudantes em 76 cursos técnicos presenciais, 10 cursos técnicos na modalidade à  distância, 17 cursos superiores presenciais, um curso superior na modalidade à  distância, um curso de especialização na modalidade presencial e três cursos de especialização na modalidade à  distância.

Enquanto isso, o Governo do Estado, ao invés de tentar colar sua imagem em realizações federais, deveria ser o catalisador destes ativos importantes, integrando essa rede de formação superior, que, aliado à s universidades estaduais e institutos de pesquisa e o setor privado, podem alterar o perfil sócio-econômico do estado, levar indústrias para todas as regiões e se consolidar como polo de ciência, tecnologia e inovação.

*André Vargas, deputado federal pelo PT do Paraná, vice-presidente da Câmara, é colunista do Blog do Esmael. Escreve sobre poder e socialismo nas terças-feiras.

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