Bernardo volta atrás e agora vê com bons olhos fusão das teles

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (2) que, mesmo com a fusão entre a Portugal Telecom e Oi/Brasil Telecom, a maior parte de capital da empresa será brasileiro, e que, até o momento, não vê nenhum tipo de problema! na fusão entre elas; "maioria do capital será brasileiro", desconversa.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (2) que, mesmo com a fusão entre a Portugal Telecom e Oi/Brasil Telecom, a maior parte de capital da empresa será brasileiro, e que, até o momento, não vê nenhum tipo de problema! na fusão entre elas; “maioria do capital será brasileiro”, desconversa.
Há uma semana, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que Vivo e TIM não poderia atuar juntas no mercado brasileiro (clique aqui para relembrar). Ele discorria sobre a concentração de empresas no mercado de telefonia, pois, disse na oportunidade que a fusão diminui a concorrência. Um grupo não pode controlar duas empresas desse porte no país, tem impedimento na legislação. Na hora que formalizar isso, eles vão receber um prazo para fazer a venda da empresa!.

Pois bem, agora parece que Bernardo vê com bons olhos essa mesma fusão que criticou semana passada. Veja matéria na Agência Brasil:

Nova empresa de telecomunicações terá capital com maioria brasileira, diz Paulo Bernardo

da Agência Brasil
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (2) que, mesmo com a fusão entre a Portugal Telecom e Oi/Brasil Telecom, a maior parte de capital da empresa será brasileiro, e que, até o momento, não vê nenhum tipo de problema! na fusão entre elas.

Há alguns anos, o governo brasileiro incentivou mudança as regras do setor, com o objetivo de criar uma empresa nacional de grande porte, com o objetivo de fortalecer a concorrência na área de telecomunicações.

A maioria do capital será brasileiro, se somarmos [as participações do] BNDES mais fundos de pensão e investidores privados!, disse o ministro, após participar de audiência no Senado pela manhã. Paulo Bernardo disse que ainda não teve tempo para analisar o fato relevante divulgado nessa madrugada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Vamos examinar e avaliar o que eles estão anunciando!, acrescentou.

Economia

De acordo com Paulo Bernardo, o BNDES foi consultado, bem como os fundos, sobre se queriam aumentar a participação, mas não houve interesse!. No entanto, a participação acionária brasileira aderiu á parte do acordo anterior, que previa aporte de R$ 2 bilhões para pagamento de dívidas e investimentos.

Para o ministro, a fusão será positiva. Não vejo grandes problemas. Eles fizeram o comunicado via CVM e parece que houve coletiva de imprensa em Londres. Ontem me ligaram. Parece que [a empresa] têm planos de fazer uma grande capitalização e grandes investimentos. Mas precisamos ainda ver o que disseram na conferência [de imprensa, em Londres] e examinar. Vamos chamar a direção [da empresa] para saber melhor os planos. Acho que será positivo!.

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