A bancada estadual do PMDB na Assembleia Legislativa, embora jure amor eterno, está apenas de olho no PAM (Plano de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios) do governador Beto Richa (PSDB).
Os parlamentares peemedebistas vão levar o “casamento” com o tucano até junho de 2014, quando todos os contratos e empenhos com as prefeituras de suas bases eleitorais cessarem.
Pela legislação eleitoral, os governos federal e estadual ficam proibidos de celebras contratos com prefeituras após abril em épocas de eleição.
Será nesse período que os deputados do PMDB terão um choque de realidade sobre as chances de serem reeleitos. Numa composição na proporcional com o PSDB, calculam os mais experientes matemáticos, a bancada seria reduzida a seis (hoje são 13 deputados). O PT não quer saber deles. O que sobra, então? Um doce para quem adivinhar…
O Plano lançado no início de abril pelo governador Beto Richa, segundo a Agência Estadual de Notícias, vai liberar R$ 150 milhões a fundo perdido para cidades com até 50 mil habitantes. Também prevê R$ 132,2 milhões para o programa de melhoria em estradas rurais, totalizando R$ 282,2 milhões para os municípios paranaenses.
Esse programa PAM é cópia do antigo PRAM, criado em 1979 no governo de Ney Braga.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.