Crise Brasil-EUA amplifica CPI da Espionagem

do Brasil 247

Começa a funcionar amanhã; convocada inicialmente para investigar invasão, pelos EUA, de e-mails de milhões de cidadãos brasileiros, CPI agora vai investigar violação da correspondência eletrônica da presidente Dilma Rousseff, ministros e assessores graduados; americanos usaram códigos e métodos típicos de espionagem de longo prazo; até senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que na semana passada atuou na fuga do senador boliviano Roger Molina ao Brasil, condenou arapongagem do governo Obama; "Americanos não têm limites", disse; ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o chanceler Luiz Alberto Figueiredo darão coletiva sobre o tema à s 16h.
Começa a funcionar amanhã; convocada inicialmente para investigar invasão, pelos EUA, de e-mails de milhões de cidadãos brasileiros, CPI agora vai investigar violação da correspondência eletrônica da presidente Dilma Rousseff, ministros e assessores graduados; americanos usaram códigos e métodos típicos de espionagem de longo prazo; até senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que na semana passada atuou na fuga do senador boliviano Roger Molina ao Brasil, condenou arapongagem do governo Obama; “Americanos não têm limites”, disse; ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o chanceler Luiz Alberto Figueiredo darão coletiva sobre o tema à s 16h.
Começa amanhã, no Senado, a CPI da Espionagem. O momento não poderia, paradoxalmente, ser melhor. Em meio à  maior crise de confiança entre Brasil e Estados Unidos, após as revelações de que os e-mails da presidente Dilma Rousseff foram monitorados por órgãos de segurança do governo de Barack Obama, a iniciativa da senador Vanessa Graziotin (PCdB-AM) ganhou peso e importância.

A CPI da Espionagem tem início marcado para amanhã, dia 3, à s 10h45. Onze titulares e sete suplentes deverão investigar quais empresas de telecomunicação no país estariam colaborando com os Estados Unidos por meio de transferência de dados sigilosos. E avaliar medidas para aumentar a segurança da informação.

!“ Precisamos também analisar a capacidade do Brasil de se defender diante dessas ações !“ disse Vanessa, ao tratar do assunto em recente discurso no Plenário do Senado.

O fato novo da arapongagem americana sobre os e-mails da presidente Dilma irritou até mesmo o presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES) que na semana passada atuou na fuga do senador boliviano Roger Molina da Bolívia para o Brasil. Ele classificou de “violência inadmissível” a espionagem feita pelos Estados Unidos à  presidente Dilma Rousseff. A denúncia de que ela e assessores próximos foram alvos da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) foi apresentada na noite de domingo (1!º) pelo Fantástico, da TV Globo.

Para o senador, “trata-se de um desrespeito a princípios e valores dos mais caros à  civilização”. Ferraço, no entanto, disse que não está surpreso com a notícia:

!“ Sinceramente o fato não me surpreendeu. Os indicativos que tínhamos até então mostravam que o nível de espionagem praticado pelos americanos não tem limites !“ afirmou em entrevista à  Agência Senado.

Economia

Ricardo Ferraço informou que vai propor na CRE o convite ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que ele possa explicar para os senadores qual é a condução do caso pelo governo brasileiro.
Repercussão

A denúncia da espionagem à  presidente brasileira está repercutindo entre os parlamentares. Pelas redes sociais, o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) disse que a espionagem americana é um “fato gravíssimo e inaceitável, um verdadeiro atentado à  soberania do Brasil e de todos os outros países violados”.

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