Secretária da Mulher denuncia “ódio e machismo” contra Gleisi Hoffmann

Roseli Isidoro, secretária Municipal da Mulher, toma a iniciativa no PT lançando Nota de Desagravo a Gleisi Hoffmann, vítima de campanha de ódio e machismo!; os petistas aguardam para as próximas horas gesto do prefeito Gustavo Fruet (PDT) em solidariedade à  ministra-chefe da Casa Civil, que não lhe faltou com apoio nas eleições 2012.
Roseli Isidoro, secretária Municipal da Mulher, toma a iniciativa no PT lançando Nota de Desagravo a Gleisi Hoffmann, vítima de campanha de ódio e machismo!; os petistas aguardam para as próximas horas gesto do prefeito Gustavo Fruet (PDT) em solidariedade à  ministra-chefe da Casa Civil, que não lhe faltou com apoio nas eleições 2012.
A secretária Municipal da Mulher de Curitiba, Roseli Isidoro, em Nota de Desagravo, disse nesta quarta-feira (28) que a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, pré-candidata ao governo do Paraná, vem sofrendo sórdida campanha de “ódio e machismo” de adversários políticos.

Segundo Roseli, meios de comunicação tentam macular a imagem da ministra como se ela fosse responsável por supostos crimes cometidos pelo ex-assessor da Casa Civil, Eduardo Gaievski, também ex-prefeito de Realeza pelo PT.

“Os fatos e a gravidade dos crimes imputados a ele, que se tornaram públicos e que motivam a Justiça a determinar a prisão do acusado, exigem apuração rigorosa e punição exemplar”, diz um trecho da nota.

A secretária da Mulher aponta motivos eleitorais o sistemático ataque a Gleisi.

O PT aguarda para as próximas horas uma nota de solidariedade do prefeito Gustavo Fruet (PDT), a quem a ministra-chefe da Casa Civil não faltou apoio nas eleições 2012.

A seguir, leia a íntegra da Nota de Desagravo de Roseli Isidoro:

Economia

Nota de desagravo

Tenho acompanhado com muita preocupação nos últimos dias a repercussão do caso que envolve o ex- prefeito de Realeza e ex-assessor do governo federal. Os fatos e a gravidade dos crimes imputados a ele, que se tornaram públicos e que motivam a Justiça a determinar a prisão do acusado, exigem apuração rigorosa e punição exemplar.

Entretanto, não podemos silenciar diante da forma oportunista com que adversários políticos do governo vêm explorando o caso, na tentativa de responsabilizar a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, buscando a todo custo manchar sua imagem de mulher pública e macular sua trajetória política.

Os compromissos institucionais pactuados no enfrentamento à  violência contra a mulher e no combate ao tráfico de pessoas e à  exploração sexual de crianças e adolescentes sinalizam a posição clara do governo federal de tolerância zero com relação a esses crimes. Há mais de dez anos, com a criação da Secretaria de Políticas Para Mulheres (SPM) da Presidência da República, a União tomou para si a tarefa de estabelecer políticas permanentes e efetivas de superação da desigualdade de gênero. Isso é fato incontestável!

A história e trajetória política de Gleisi Hoffmann se traduzem nesses compromissos. Reforçam a luta popular, a equidade de gênero e a defesa intransigente das bandeiras da emancipação e da valorização das mulheres, contra o preconceito, o machismo e a histórica discriminação de mulheres e meninas. Quando diretora financeira da Itaipu Binacional, Gleisi foi responsável pela implantação de um grande programa de combate à  exploração sexual de crianças e adolescentes na região da Tríplice Fronteira. Esse programa envolveu a construção de casas abrigo à s mulheres vítimas de violência e abriu as portas do Hospital Costa Cavalcanti em Foz do Iguaçu para o atendimento humanizado das vítimas de violência sexual. Além de todo o empenho pessoal de Gleisi na instalação em 2004 do Núcleo de Proteção à s Crianças e aos Adolescentes Vítimas de Crime (NUCRIA) de Foz do Iguaçu.

Merecem repúdio as manobras de desconstrução da imagem da mulher, ministra e ocupante de um dos postos mais importantes no comando da Nação, que denotam preconceito de gênero, desrespeito, ódio e machismo e que motivam os mais diversos retrocessos e injustiças sociais. O que está por trás dos ataques à  ministra? A preocupação em punir os crimes que recaem sobre o ex-prefeito, com a qual concordamos plenamente? Ou estão sendo motivados por interesses e proveitos próprios das disputas eleitorais?

Reafirmo a manifestação de apoio à  pessoa da ministra Gleisi, por conhecê-la, saber do seu caráter de mulher, de mãe responsável e zelosa, sua história, trajetória política, seu trabalho e seu compromisso com o desenvolvimento humano e social do nosso País. Tenho convicção que nossa indignação diante desses fatos é também a dela e que as mesmas exigências que fazemos de apuração rigorosa e punição exemplar do caso têm concordância expressa na posição da ministra Gleisi.

Roseli Isidoro

Secretária Municipal da Mulher de Curitiba

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