Rubens Bueno sai em defesa da Gazeta do Povo

Deputado federal Rubens Bueno, em nota, espinafra o presidente do TJ, Cleyton Camargo; segundo o dirigente do PPS, a decisão judicial que proíbe o jornal Gazeta do Povo de divulgar notícias sobre a investigação da suposta venda de sentença e influência do magistrado na eleição de seu filho, Fábio Camargo, ao Tribunal de Contas do Estado, configura-se em deplorável censura à  imprensa. Foto: Nani Gois.
Deputado federal Rubens Bueno, em nota, espinafra o presidente do TJ, Cleyton Camargo; segundo o dirigente do PPS, a decisão judicial que proíbe o jornal Gazeta do Povo de divulgar notícias sobre a investigação da suposta venda de sentença e influência do magistrado na eleição de seu filho, Fábio Camargo, ao Tribunal de Contas do Estado, configura-se em deplorável censura à  imprensa. Foto: Nani Gois.
O deputado federal Rubens Bueno, secretário-geral do PPS nacional e presidente do partido do voto limo no Paraná, distribuiu nota, nesta terça (27), afirmando que os paranaenses não aceitam censura ao jornal Gazeta do Povo.

Bueno critica decisão judicial que proíbe a Gazeta do Povo de publicar informações sobre investigações abertas contra o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, Clayton Camargo.

O dirigente do PPS lembra que Camargo é investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por suposta venda de sentença e por supostamente ter influenciado na escolha do filho para uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“Infelizmente, estamos vendo acontecer com o maior jornal do Paraná o que já ocorreu com o Estado de S. Paulo, publicação impedida há quatro anos de informar sobre operação da Polícia Federal que investigava o filho do senador José Sarney. São dois casos de censura que afrontam a liberdade de informação, um dos fundamentos da Democracia. O PPS repudia a decisão e considera a censura à  Gazeta do Povo como um ataque à  Constituição brasileira”, disse Bueno.

O dirigente afirmou ainda que espera a revogação “o mais breve possível” da decisão que censura o jornal. No dia 20 de julho, o juiz Benjamim Acácio de Moura e Costa proibiu a Gazeta de “divulgar escritos ou publicar matérias jornalísticas que atinjam a honra, a boa fama e a respeitabilidade do autor (o desembargador Camargo)”.

“A sociedade paranaense espera que prevaleça a liberdade e o respeito aos pilares da Democracia”, completou o deputado federal Rubens Bueno.

Economia

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