Marcha pela moradia pedirá hoje cabeça de secretário da Habitação de Fruet

Dentre as reivindicações da organização do movimento de moradores está uma pauta política; o protesto de hoje vai pedir ao prefeito Gustavo Fruet (PDT) a demissão do secretário Municipal da Habitação (Cohab), Osmar Bertoldi; eles não detalham os motivos do pedido.
Dentre as reivindicações da organização do movimento de moradores está uma pauta política; o protesto de hoje vai pedir ao prefeito Gustavo Fruet (PDT) a demissão do secretário Municipal da Habitação (Cohab), Osmar Bertoldi; eles não detalham os motivos do pedido.
Conta o “Advogado dos Pobres”, Mesael Caetano, ligado à  Federação das Associações de Moradores de Curitiba (Femotiba), que à s 18 horas desta quarta (28) haverá a Marcha pela Reforma Urbana e por Moradia Digna. Segundo ele, dentre as reivindicações, o movimento pedirá a cabeça do secretário Municipal da Habitação (Cohab), Osmar Bertoldi (DEM). A concentração da manifestação será na Praça Santos Andrade, na UFPR.

A Marcha pretende reunir famílias atendidas por programas habitacionais, moradores das periferias, população em situação de rua, movimentos urbanos, bicicletadas, movimentos ligados à  luta pelo transporte, mídia independente e movimentos de juventude.

De acordo com o organização do protesto de hoje, apesar dos programas habitacionais implementados pelo governo federal, o déficit habitacional continua sendo um dos maiores problemas das cidades paranaenses. Em 2011, a carência de moradia era de 272.542, segundo a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar).

Na capital, mais de 170 mil pessoas vivem em favelas, loteamentos clandestinos ou assentamentos que aguardam regularização fundiária, o que resulta em uma demanda de mais de 42 mil casas. Em contraponto ao gritante déficit, Curitiba tem quase 50 mil imóveis ociosos, entre público e privado, segundo levantamento da União Nacional por Moradias Populares (UNMP).

Além da falta de moradia e regularização fundiária, moradores da periferia da cidade enfrentam baixa qualidade de serviços públicos, falta de espaços de cultura e lazer e inacessibilidade à s pessoas com deficiência. Diante desse quadro, os movimentos sociais reivindicam transparência e espaços de participação nas políticas públicas urbanas e de planejamento da cidade, e que os órgãos públicos, como IPPUC, COHAB, URBS, pautem a atuação na vontade popular e efetivação de direitos, e não nos interesses imobiliários.

No diz respeito ao transporte público, a organizações e movimentos exigem transparência das informações levantadas e abertura para participação social na CPI da URBS, em andamento na Câmara Municipal de Vereadores.

Economia

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