O superintendente do Ibama, Jorge Augusto Callado Afonso, informou que órgão que dirige emitiu licença ambiental para a construção do trevo em desnível no km 17 da Rodovia Régis Bittencourt, entre os municípios de Colombo e Pinhais, na região também conhecida como Cruz do Atuba.
A licença, emitida após a realização de estudo de impacto ambiental, pareceres técnicos e
realização de reunião pública, é válida por dois anos e está condicionada aos atendimentos das condicionantes definidas pelo órgão, entre elas a apresentação de relatórios trimestrais de andamento das obras e execução de programas ambientais, entre eles o de educação ambiental.
O valor da obra é estimado em cerca de R$ 12 milhões e ela está prevista no contrato de concessão da rodovia com Autopista Régis Bittencourt, que prevê até 8 meses para concluir o trevo. A reformulação do trevo prevê a construção de uma trincheira adicional, paralela à existente, que facilitará o fluxo de veículos na região, desvios, conexão do tráfego e vias de passeio para pedestres.
O prefeito de Pinhais, Luizão Goulart (PT), e a prefeita de Colombo, Beti Pavin (PSDB), comemoraram a autorização do Ibama.
A pergunta que fica é a seguinte: por que a União consegue cobrar obras das empresas concessionadas — e executá-las — e o governo do Paraná patina nesse quesito? Por que, governador Beto Richa? Por quê?