Pelo cancelamento de concurso, professores prometem protesto dia 1!º de agosto contra Richa

Sem revisão nas provas em concurso duvidoso, professores prometem acampar em frente ao Palácio Iguaçu na próxima quinta-feira, dia 1!º agosto; educadores querem anulação de certame para seleção de 14 mil profissionais no estado; motivos há, e como; mesmo diante de tanta bagunça na pasta, o governador Beto Richa não tem como se livrar do secretário da Educação, Flávio Arns, porque o mesmo é vice até 31 de dezembro de 2014.
Sem revisão nas provas em concurso duvidoso, professores prometem acampar em frente ao Palácio Iguaçu na próxima quinta-feira, dia 1!º agosto; educadores querem anulação de certame para seleção de 14 mil profissionais no estado; motivos há, e como; mesmo diante de tanta bagunça na pasta, o governador Beto Richa não tem como se livrar do secretário da Educação, Flávio Arns, porque o mesmo é vice até 31 de dezembro de 2014.
Se o secretário de Estado da Educação, Flávio Arns (PSDB), não fosse o vice-governador, muito provavelmente, o governador Beto Richa (PSDB) já o teria mandado calçar pantufas de tartaruguinhas há muito tempo. Como cunhado e sogra, depois de escolhido o vice, é difícil se livrar dessa tropa.

Mesmo com a coleção de lambanças à  frente da Secretaria de Estado da Educação (SEED), não há evidências de que haverá troca no comando da pasta. Entretanto, os estrategistas do governador já têm duas certezas absolutas: 1- Arns não será vice em 2014 na chapa do tucano; e 2 – Arns não será mais o secretário da Educação, caso ele [Richa] seja reeleito.

Dito isto, chega-me a informação de professores e pedagogos organizam um protesto dia 1!º de agosto, quinta-feira próxima, à s 11 horas, em frente ao Palácio Iguaçu. Os educadores prometem levar um “bolo” para comemorar o aniversário do governador — que é nesta segunda-feira, 29 — representando o “bolo! que eles dizem ter levado do tucano nesse concurso.

Pelo Facebook, os professores reivindicam a anulação do concurso realizado pela PUCPR e realização de um novo certame para selecionar cerca de 14 mil profissionais da Educação necessários nas 2,1 mil escolas da rede pública estadual.

A sucessão de equívocos, trapalhadas e de desorganização no certame faz com que o magistério lance fortes suspeitas de chuncho! no concurso realizado em maio deste ano. Para quem não conhece o termo, surgido no Norte do Paraná, chuncho! é o equivalente a golpe, armação, falsificação, trapaça, maracutaia, etc.

Professores altamente qualificados em suas respectivas áreas foram reprovados; quem se inscreveu para assumir aulas em Curitiba acabou sendo registrado em Londrina; quem se manifestou para lecionar Biologia teve o resultado em Matemática, mesmo não possuindo graduação. E pior: não foram casos isolados, exceções. A bagunça foi a regra (clique aqui para relembrar a denúncia).

Economia

A SEED contratou a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) para aplicar as provas, que também foi alvo de críticas porque teria barrado a entrada de educadores no concurso.

“Não vamos aceitar a culpabilização dos candidatos nesse processo de reprovação em massa e completa desorganização, pois este concurso está pautado num projeto político de sucateamento da Educação que busca individualizar os problemas do sistema educacional”, diz a professora Tábata Gomes, uma das organizadoras do protesto nas redes sociais, que afirma que haverá manifestações quinta em Maringá, Londrina, Cascavel e Curitiba.

A seguir, leia a íntegra da lista com os nove erros no concurso apontados pelos professores:

REIVINDICAMOS A ANULAà‡àƒO IMEDIATA DO CONCURSO, PARA GARANTIR A ISONOMIA E A TRANSPARàŠNCIA NO PROCESSO SELETIVO.

PROBLEMAS OBSERVADOS:

1- Falta de fiscalização: as pessoas podiam ir ao banheiro com o celular e não havia detector de metais;
2- Fechamento das portas: no edital constava portões;
3- Falta do envio do espelho da redação: ela cerceou a possibilidade de um recurso com ampla defesa;
4- A organizadora desrespeitou o tempo de publicação dos resultados;
5- O edital não respeita o Decreto Estadual 7116;
6- Na parte detrás da prova de redação, havia os dados completos do candidato;
7- As questões possuíam falha tanto material quanto formal;
8- A PUC atuou de forma desorganizada e amadora enviando informações diversas a que o candidato/a se inscreveu; e
9- A organizadora desrespeitou o princípio de legalidade, moralidade, impessoalidade, eficiência, celeridade, ampla defesa, publicidade, finalidade e motivação.

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