“Não tem favorito na disputa pelo Tribunal de Contas”, diz Tadeu Veneri

O deputado Tadeu Veneri, do PT, nega que o partido irá fechar questão na votação do TC, mas adianta que não escolherá um colega de parlamento [Fábio Camargo e Plauto Miró]; o petista critica o sistema de funcionamento do órgão de contas e avisa que estuda projeto para extinguir o TC; para o petista, o Tribunal não pode ser um ente de desequilíbrio dos três poderes. Foto: Valterci Santos / Gazeta do Povo.
O deputado Tadeu Veneri, do PT, nega que o partido irá fechar questão na votação do TC, mas adianta que não escolherá um colega de parlamento [Fábio Camargo e Plauto Miró]; o petista critica o sistema de funcionamento do órgão de contas e avisa que estuda projeto para extinguir o TC; para o petista, o Tribunal não pode ser um ente de desequilíbrio dos três poderes. Foto: Valterci Santos / Gazeta do Povo.
O deputado estadual Tadeu Veneri, em conversa com esse blogueiro, nesta sexta-feira (12), desmentiu rumores de que a bancada do PT, na Assembleia Legislativa do Paraná, fecharia questão acerca da escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TC).

Segundo o parlamentar, a eleição para órgão não é uma questão de princípio no partido. Entretanto, explica o petista, seu mandato realizará uma plenária amanhã (13) visando decidir para qual dos 42 candidatos irá o voto do deputado Tadeu Veneri.

“Já decidi que nenhum dos dois deputados na disputa — Fábio Camargo (PTB) e Plauto Miró (DEM) — receberão meu voto. Não porque eles são parlamentares, mas pelo fato que dentre os nomes apresentados há pelo menos dez melhor qualificados tecnicamente para o cargo de conselheiro”, afirma Veneri.

Perguntado pelo blogueiro quem seria o favorito para a vaga vitalícia, o deputado do PT foi lacônico: “Não tem favorito na disputa pelo Tribunal de Contas”.

Veneri criticou o sistema de funcionamento do TC que, na opinião dele, causa desequilíbrio entre os poderes. “Temos que corrigir isso, pois o Tribunal de Contas tem funcionar como órgão auxiliar da Assembleia — como diz a lei. Por isso, acho que esse órgão vitalício poderia ser extinto e o parlamento, constituído democraticamente pelas urnas, analisar e votar as contas públicas”.

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