Médicos do Paraná prometem greve nesta terça contra Dilma

Protestos de médicos paranaenses, hoje, fazem parte de agenda nacional contra "Mais Médicos" do governo Dilma Rousseff; categoria segue perdendo debate com a sociedade.
Protestos de médicos paranaenses, hoje, fazem parte de agenda nacional contra “Mais Médicos” do governo Dilma Rousseff; categoria segue perdendo debate com a sociedade.
Entidades representativas dos médicos paranaenses, dentre as quais a Associação Médica do Paraná (AMP), o Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) e o Conselho Regional de Medicina (CRM) puxam uma greve, nesta terça-feira (30), contra o programa “Mais Médico” da presidenta Dilma Rousseff. Os profissionais prometem parar o atendimento nas redes pública e privada em 13 municípios do estado.

A paralisação de hoje, segundo os organizadores, não afetarão o atendimento de urgências e emergências não será afetado, entretanto, avisam que consultas e procedimentos eletivos deverão ser transferidos.

Os protestos do “jaleco branco” se dirigem, principalmente, contra três po!­!­sicionamentos recentes do governo federal: os vetos da presidente Dilma a alguns pontos do chamado Ato Mé!­!­dico; à  medida provisória que aumenta para oito anos o tempo do curso superior de medicina; e à  não exigência de que médicos estrangeiros passem pelo exame de revalidação do diploma, o Revalida.

Na guerra contra o governo Dilma, o Conselho Federal de Medicina (CFM) diz, em nota, que a decepção dos candidatos com ausência de condições de trabalho e direitos trabalhistas contribuiu para que muitos desistissem de participar do programa de alocação de médicos. Dos 18,4 mil inscritos no primeiro mês, no “Mais Médicos”, apenas 4,6 mil confirmaram interesse de participar do programa

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