Gomyde e Toni Reis comemoram a queda do projeto da “cura gay”

Toni Reis é recebido pelo Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e por Ricardo Gomyde, diretor do Ministério e presidente do PCdoB do Paraná; legenda no estado pretende fazer o presidente do Grupo Dignidade deputado federal em 2014; para os comunistas, queda da cura gay! mostra a pujança da democracia no país.
Toni Reis é recebido pelo Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e por Ricardo Gomyde, diretor do Ministério e presidente do PCdoB do Paraná; legenda no estado pretende fazer o presidente do Grupo Dignidade deputado federal em 2014; para os comunistas, queda da cura gay! mostra a pujança da democracia no país.
O PCdoB do Paraná apostará na força do movimento LGTB e na liderança do presidente do Grupo Dignidade, Toni Reis, para retomar cadeira na Câmara Federal. O novo presidente da legenda no estado, Ricardo Gomyde, que tentará a Assembleia Legislativa, comemorou hoje a queda do projeto da “cura gay”, pois, assim como os demais comunistas, acredita que a onda conservadora e fundamentalista contra a diversidade e as minorias coloca em risco o projeto eleitoral do partido em 2014.

Autor do projeto que ficou conhecido como “cura gay” e presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado João Campos (PSDB-GO) decidiu pela retirada do projeto de lei da Câmara. A decisão foi tomada em reunião da bancada evangélica e uma semana depois de o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN) ter prometido a manifestantes “enterrar” o projeto.

O projeto havia sido aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, presidida por Marco Feliciano (PSC-SP), e estava para ser apreciado na Comissão de Constituição de Justiça, onde tinha poucas chances de sobrevida, pois estaria interferindo sobre o Conselho Federal de Psicologia, que não está sob o alcance do Congresso.

Diante da rejeição popular ao projeto, contudo, o presidente da Câmara decidiu apreciar o texto em plenário, para “enterrar” a proposta publicamente, mostrando à  sociedade que a maioria da Casa é contra a medida. Prevendo a derrota e o desgaste, a bancada evangélica decidiu recuar.

A deputada Manuela D’àvila (PCdoB-RS) celebrou a decisão pelo Twitter. “O dep João Campos, autor do PDC 234 (o chamado “cura gay) me confirmou agora que pediu arquivamento do projeto”, tuitou. “Ou seja, no momento NàƒO EXISTE MAIS PROJETO DE CURA GAY TRAMITANDO NA Cà‚MARA DOS DEPUTADOS”, escreveu a deputada em seguida.

Feliciano reage

Economia

Após o anúncio da decisão, o deputado Marco Feliciano reagiu com uma série de tuítes. “Parabéns a decisão tomada pelo @depjoaocampos em retirar o PDC 234 de tramitação.O PSDB seu partido inviabilizou qdo notificou ser contra”, escreveu, acrescentando: “Entendeu ele q os ativistas, a midia e alguns partidos invisíveis usariam o PDC 234 para tirar o foco das manifestações verdadeiras”.

Feliciano destacou que o projeto não foi arquivado e disse que a proposta voltará a ser apresentada: “o PDC não foi ARQUIVADO mas RETIRADO, e pode voltar.E voltará na próxima legislatura qdo teremos 1 número maior de deputados evangélicos”. “Essa perseguição de parte da midia e dos ativistas nos FORTALECEU e Nosso povo acordou. Nos aguarde em 2015! Viremos com força dobrada”, prometeu.

“Queriam fazer um circo aqui no plenário, o PSOL e ativistas estão tristonhos agora. Não haverá festa! Rsss”, debochou o presidente da Comissão de Direitos Humanos. “Não seremos usados Pra desviar a atenção das precárias situações do país! Sempre soubemos q perderíamos nas comissões por sermos poucos. Mas em 2015 aguarde a Frente Evangélica! Seremos muitos! E agora sabemos quem é quem! Parabéns a todos! Marcamos posição!”, celebrou.

Com informações do Brasil 247

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