Sem Lula, Gustavo Fruet teima em não revogar aumento na tarifa

Como faz falta um Lula para aconselhar o teimoso Fruet, que segura firme a bandeira da vanguarda do atraso, ou seja, de defesa das empresas de ônibus; em SP, Haddad acatou a sugestão do ex-presidente e revogou o aumento na tarifa; nesta quinta, tem novo protesto em Curitiba.
Como faz falta um Lula para aconselhar o teimoso Fruet, que segura firme a bandeira da vanguarda do atraso, ou seja, de defesa das empresas de ônibus; em SP, Haddad acatou a sugestão do ex-presidente e revogou o aumento na tarifa; nesta quinta, tem novo protesto em Curitiba.
Teimoso, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), diz que não baixa de jeito nenhum a tarifa de R$ 2,85 para R$ 2,60 e a domingueira de R$ 1,50 para R$ 1 — como pedem os manifestantes que continuam a sair nas ruas da capital paranaense. Na prática, pede-se a revogação do reajuste de março, a exemplo do que fez hoje o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), depois de se aconselhar com o ex-presidente Lula.

Gustavo Fruet diz não à  revogação da tarifa porque isso poderia representar prejuízo à s empresas de ônibus, cujo lobby até as capivaras do Parque Barigui — tradicional cartão postal de Curitiba — conhecem bem.

O prefeito curitibano não goza da mesma amizade de Lula como Haddad, por isso não tem acesso a bons conselhos.

Relato um breve diálogo entre o presidente da Urbs (empresa que gerencia as tarifas), Roberto Gregório, e o líder do governo (de fato) na Câmara Municipal, o vereador Celso Torquato (PSD):

– Na verdade o aumento era para ser de R$ 2,60 para R$ 3,10 em março, mas a isenção do PIS/Cofins e do ICMS possibilitou “baixar” para R$ 2,85 -, explanou o presidente da Urbs.

Torquato, o líder de fato retrucou:

Economia

– Então explique isso para o povo, que aumento na verdade é “redução”.

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