PT agora controla protestos no país

Lula e Dilma, através do PT e dos sindicatos, ocupam o vácuo nos protestos de rua; de agora em diante, presume-se, os movimentos de reivindicação terão a forte presenta dos partidos e entidades; ausência de verticalidade abriu brecha para oportunistas, neofascistas, lúmpens e para a velha mídia chupa-cabras; em Curitiba, petistas e cutistas vão à s praças com as seguintes bandeiras: apoio à  reforma política e ao plebiscito; marco regulatório da mídia; redução da tarifa em Curitiba para R$ 2,60 e R$ 1 a domingueira; desmilitarização da PM; fim dos pedágios; jornada de trabalho de 40 horas; etc.
Lula e Dilma, através do PT e dos sindicatos, ocupam o vácuo nos protestos de rua; de agora em diante, presume-se, os movimentos de reivindicação terão a forte presenta dos partidos e entidades; ausência de verticalidade abriu brecha para oportunistas, neofascistas, lúmpens e para a velha mídia chupa-cabras; em Curitiba, petistas e cutistas vão à s praças com as seguintes bandeiras: apoio à  reforma política e ao plebiscito; marco regulatório da mídia; redução da tarifa em Curitiba para R$ 2,60 e R$ 1 a domingueira; desmilitarização da PM; fim dos pedágios; jornada de trabalho de 40 horas; etc.
O Partido dos Trabalhadores resolveu não dar sorte ao azar e por isso, por orientação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a agremiação entrou com força total nas manifestações de rua em todo o país. Prova disso, neste sábado, a partir das 10 horas, na Boca Maldita, petistas e movimentos sociais ligados a eles ocuparão as praças centrais da capital paranaense. Pelo Facebook, 4 mil pessoas já confirmaram presença.

Dentre as bandeiras políticas desse movimento estão: apoio à  reforma política e ao plebiscito; marco regulatório da mídia; redução da tarifa em Curitiba para R$ 2,60 e R$ 1 a domingueira; desmilitarização da PM; fim dos pedágios; jornada de trabalho de 40 horas; etc.

A velha mídia vinha fazendo o discurso contra a presença dos partidos políticos nos protestos, pois a própria pretendia dirigir o curso das manifestações. Os barões da imprensa se aproveitaram da acefalia no movimento para inserir suas demandas, como se fossem as do povo. Deu certo, em parte.

O Congresso Nacional se curvou à  Globo e a PEC 37 foi engavetada, mas, por outro lado, a presidenta Dilma Rousseff fez valer sua própria PEC que reforça a presença das polícias judiciárias nas investigações criminais — ao invés do Ministério Público.

O Partido da Imprensa Golpista (PiG) fez o discurso contra os partidos porque sabia, desde o início, que a única agremiação capaz de dirigir as massas era o PT. Ser contra as legendas, portanto, significava ser contra o PT.

Se os protestos são ruins com os partidos políticos, muito pior sem eles. Pelo menos os setores médios da sociedade — e os mais desavisados — descobriram que sem organização, uma direção vertical, esses movimentos são alvos fáceis de oportunistas e vândalos. Que neofascistas e lúmpens se aproveitam para ir à  forra; enfim, a política real, a do asfalto, carece de líderes e de forças vivas.

Economia

Lula e Dilma sabem disso. Colocaram o PT e os sindicatos para ocupar esse vácuo. Além disso, a presidenta Dilma pôs-se na ofensiva ao propor reforma política com consulta popular. Agora, por incrível que possa parecer, a velha mídia, que vinha se dizendo defensora da sociedade em verso e prosa, agora não quer que o povão opine. A Globo e outros são contra o Plebiscito e temem a ideia de uma Constituinte.

Como se vê, não demorou muito para cair a máscara da velha mídia. Sempre prevalecerão os interesses dos donos dos veículos de comunicação em detrimento da ampla massa. Fica o ensinamento pedagógico.

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