Propaganda da prefeitura de Curitiba pode virar caso de Procon

A propaganda de Fruet segue as mesmas pegadas da de Richa, pouco educativa e muito proselitista; leitores perguntam ao blog, "câde meu médico da família"; publicidade enganosa pode parar no Procon e fritar o secretário petista Adriano Massuda.
A propaganda de Fruet segue as mesmas pegadas da de Richa, pouco educativa e muito proselitista; leitores perguntam ao blog, “câde meu médico da família”; publicidade enganosa pode parar no Procon e fritar o secretário petista Adriano Massuda.
A propaganda do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), segue as mesmas pegadas da do governador Beto Richa (PSDB) que promove farra publicitária de R$ 240 milhões em doze meses. Pouco educativa e bastante proselitista. A promessa na campanha e no início da gestão era focar na primeira alternativa. Venceu a segunda, o proselitismo malfeito.

Neste domingo 30, em anúncio de página inteira no jornal Gazeta do Povo, talvez esteja um verdadeiro caso para o Procon — o órgão de defesa do consumidor. Sem-cerimônia, diz a propaganda do pedetista:

Com médicos da família, cada cidadão sabe quem é o seu médico e cada médico conhece melhor seus pacientes!, diz um trecho da propaganda, que se refere à  ampliação para 229 equipes do programa Saúde da Família e prometendo chegar a 500.

O diabo é que muitos leitores entraram em contato para informar que ainda não sabem o nome de “seu médico” como faz crer a propaganda do município. Outros que por ventura ainda não sabem quem são seus médicos, por favor, também informe deixando um comentário neste blog.

O médico Adriano Massuda é um dos mais eficientes e preparados secretários da administração Fruet, entretanto, esse erro crasso na propaganda pode-lhe comprometer o futuro. O que parece ser uma ajuda (publicidade) também pode ser uma fritura básica, se estiver divorciada da realidade.

A gestão Fruet utiliza as mesmas agências de publicidade que atendem ao governo estadual do PSDB. O partido da vice-prefeita Mirian Gonçalves, o PT, pressiona para que a administração abra nova concorrência pública e cancele os aditivos de R$ 27 milhões.

Economia

Protesto no Sambaqui, bairro Sítio Cercado, reuniu ontem (29) cerca de 2 mil pessoas que pediam calçadas e ruas. Foto: G1Sul - Portal de Notícias.
Protesto no Sambaqui, bairro Sítio Cercado, reuniu ontem (29) cerca de 2 mil pessoas que pediam calçadas e ruas. Foto: G1Sul – Portal de Notícias.
O dinheiro gasto em propaganda enganosa daria, por exemplo, para resolver o problema dos moradores do Sambaqui, região do Sítio Cercado. Lá, localidade esquecida pela prefeitura e por Deus, a luta é contra a lama. Por bem menos, uma fração dessa farra publicitária da prefeitura e do governo do Paraná, se resolveria a falta de calçadas e de ruas asfaltadas. Coisas que a velha mídia não mostra.

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