Desde anteontem funciona na prefeitura de Curitiba, informalmente, um comitê anticrise constituído pelo primeiro pelotão do prefeito Gustavo Fruet (PDT). O colegiado acompanha de perto o humor de manifestantes que exigem revogação do aumento na tarifa de ônibus.
O grupo formado pelos secretários Fábio Scatolin (Planejamento), Eleonora Fruet (Finanças), Ricardo Mac Donald (Governo), é amparado pelo advogado Luiz Fernando Pereira e pelo farmacêutico Euclides Scalco, que assessoram o pedetista nesses momentos de tensão política.
Também compõem o seleto comitê anticrise o presidente da Urbs, Roberto Gregório, e o líder do governo municipal (de fato) na Câmara, ex-vereador Celso Torquato (PSD).
Ontem à noite, este blog mostrou um diálogo travado entre esses dois últimos:
– Na verdade o aumento de R$ 2,60 era para ser R$ 3,10 em março, mas a isenção do PIS/Cofins e do ICMS possibilitou baixar! para R$ 2,85 -, explanou o presidente da Urbs.
Torquato, o líder de fato retrucou:
– Então explique isso para o povo, que aumento na verdade é redução!.
Em março, o prefeito Gustavo Fruet (PDT) reajustou a tarifa de R$ 2,60 para R$ 2,85 e a domingueira de R$ 1 para R$ 1,50.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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