O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), não conseguiu barrar a primeira CPI na Câmara de Curitiba, que vai investigar as empresas de ônibus. Depois que a comissão atingiu os 13 “apoiamentos” necessários, todos os demais vereadores foram liberados a assinar a “CPI da Urbs”. O colegiado debutará com unanimidade das subscrições, segundo José Carlos Chicarelli (PSDC), um dos maestros da comissão.
Em apenas cinco meses de gestão o pedetista terá a Urbs — empresa que gerencia o transporte coletivo na capital paranaense — “dichavada” pela comissão de investigação. Dentre outras coisas, a Câmara quer saber sobre sonegações de impostos, composição da planilha, lucro das empresas e preço da tarifa aos usuários do sistema.
Pois bem, o governador Beto Richa (PSDB), em quase dois anos e meio de mandato, ainda não permitiu que sua bancada apoiasse a instalação da CPI dos Pedágios na Assembleia Legislativa do Paraná. Pelo contrário. O tucano faz movimentos no sentido de matar de morte matada! a investigação das concessionárias das rodovias que praticam preços escorchantes.
O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, defende a imediata instalação da CPI do Pedágio e a instalação do Pedagiômetro nas praças de arrecadação. Para o empresário, é fundamental a transparência na arrecadação e aferição de quanto é arrecadado nas cancelas”.
“O pedágio deve ser um dos focos das manifestações no Paraná e a classe política precisa estar atenta ao recado das ruas. A população está insatisfeita, cansada de manobras e de enrolação”, alerta o deputado Tercílio Turini (PPS), autor da proposta do Pedagiômetro nas praças de pedágio.