Votação da MP dos Portos se arrastou da noite de ontem até à s 5h12 desta quinta

do Brasil 247

A votação da redação final do texto voltou à s 5h12 desta quinta-feira, após ser interrompida pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e adiada por falta de quórum; decisão foi criticada pelos petistas; base governista deflagrou uma operação para tirar parlamentares da cama; deputado Bernardo de Vasconcelos Moreira (PR-MG) chegou ao Congresso reclamando:"Isso é trabalho escravo"; o prazo de validade da MP termina nesta quinta-feira (16), e a medida ainda precisa ser votada pelo Senado, que, para isso, programou uma sessão extraordinária para as 11h.
A votação da redação final do texto voltou à s 5h12 desta quinta-feira, após ser interrompida pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e adiada por falta de quórum; decisão foi criticada pelos petistas; base governista deflagrou uma operação para tirar parlamentares da cama; deputado Bernardo de Vasconcelos Moreira (PR-MG) chegou ao Congresso reclamando:”Isso é trabalho escravo”; o prazo de validade da MP termina nesta quinta-feira (16), e a medida ainda precisa ser votada pelo Senado, que, para isso, programou uma sessão extraordinária para as 11h.
O Plenário já está reunido há mais de 18 horas para discutir a MP dos Portos (595/12). Todas as discussões de mérito da proposta foram superadas, em mais de dez votações sob forte obstrução, mas falta aprovar a redação final.

Os deputados já estão na quarta sessão extraordinária consecutiva; os trabalhos foram iniciados à s 11 horas e já se estendem pelo início da manhã de quinta-feira. A MP precisa ser votada até a meia-noite de hoje pela Câmara e pelo Senado para manter a vigência.

DEM, PPS e PSDB não abriram mão da obstrução. Neste momento, os deputados analisam um requerimento de retirada de pauta, mais uma medida para tentar adiar a votação da MP.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse estar disposto a levar a sessão até as sete da manhã para concluir a análise da proposta. Só vivi isso [mais de 18 horas de sessão] na Constituinte. Parabéns aos parlamentares!, declarou.

Alves encerrou a sessão plenária anterior antes da votação da redação final da MP dos Portos. Ele decidiu finalizar os trabalhos depois do esgotamento do tempo da sessão e reiniciar uma nova, decisão criticada pelos petistas, interessados em concluir a votação da MP.

Antes da interrupção, os deputados conseguiram terminar a votação de todas as emendas e destaques ao texto principal, que já tinha sido aprovado na madrugada de quarta. Muitos deputados entenderam que já não era necessária sua presença e deixaram a Casa, mas faltava votar a redação final do texto.

Economia

O governo então deflagrou uma operaçãopara acordar parlamentares na tentativa de concluir a votação da Medida Provisória dos Portos.

Segundo a Folha, o deputado Bernardo de Vasconcelos Moreira (PR-MG) chegou ao Congresso reclamando. “Já estava dormindo. Isso é trabalho escravo. Ontem ficamos até as 5h da manhã. Hoje, são mais de 10 horas”, disse.

O presidente da Câmara contestou críticas sobre a condução dos trabalhos na última sessão.

Críticas

O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que o presidente teria anunciado que o último destaque seria a última votação da noite, sem alertar para a redação final. Disse ainda que a oposição extrapolou o seu tempo nos encaminhamentos, o que levou ao esgotamento do tempo da sessão.

Creio que a oposição tem todos os direitos, desde que cumpra o regimento, mas extrapolava sempre o seu tempo. Peço que faça cair o microfone quando cair o tempo, senão nos sentimos injustiçados!, disse Chinaglia.

O deputado Bohn Gass (PT-RS) também disse que os oposicionistas se aproveitaram do tempo. Um minuto para encaminhamento é um minuto, não pode virar cinco!, declarou.

Já o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) alertou que, caso seja votado um novo requerimento de retirada de pauta, a votação da MP dos Portos não será encerrada.

Henrique Eduardo Alves rebateu as críticas. Ele negou ter sido generoso! com o tempo de fala da oposição. Não fui generoso com a oposição, é uma questão de não ser grosseiro a ponto de cortar o som, uma questão de elegância política!, disse.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *