O governador Beto Richa (PSDB) pode voltar atrás da decisão, tomada no mês passado, de não renovar o subsídio de R$ 64 milhões à integração do transporte coletivo entre 13 municípios da região metropolitana de Curitiba.
Dois eventos políticos podem estar influenciando no recuo do governador tucano: 1- as pesquisas de opinião que colocam a ministra Gleisi Hoffmann (PT) à sua frente na corrida pelo Palácio Iguaçu e 2- a ameaça da Urbs (empresa que gerencia o transporte na capital) de interromper o pagamento da integração à s companhias de ônibus.
Ontem à tarde, em nota oficial, o prefeito de Pinhais e presidente Associação dos Municípios da Região Metropotitana de Curitiba (Assomec), Luizão Goulart (PT), alertou o governador que o fim do subsidio instalaria o caos nas 13 cidades que necessitam da ajuda do governo do estado.
Na prática, a Assomec tende levar Richa à s cordas. Se o tucano for esperto também pode faturar com a manutenção do subsidio e deixar tudo no ganha-ganha. Ou seja, ganha o governador; ganha a Assomec; e ganha os usuários de ônibus.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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