Pancadaria na Câmara de Cornélio Procópio; ouça o pior momento

Muita confusão e pancadaria na Câmara de Cornélio Procópio; sessão absolveu vereadores do PV e PCdoB; ouça o áudio.
Muita confusão e pancadaria na Câmara de Cornélio Procópio; sessão absolveu vereadores do PV e PCdoB; ouça o áudio.
“Vossa Excelência não seja covarde. Se vossa excelência é bipolar não tenho culpa”, disse o presidente da Câmara de Cornélio Procópio, Edmar Gomes Filho (PSB), na sessão de ontem à  noite (28), dirigindo-se ao vereador Fernandinho Peppes (PMDB). Depois de muito bate-boca, corte de palavra, empurra-empurra, agressões, gritaria, vaias, dedo nos olhos, chute nos países baixos, etc., o legislativo procopense decidiu arquivar denúncias contra os vereadores Bruno Magalhães (PV) e Rodrigo Marconcin (PCdoB). Foi preciso a intervenção da polícia para conter os ânimos. As informações são do blog de Odair Matias e da Rádio Cornélio:

Seguranças contratados e assessor do Presidente partiram para violência contra manifestantes ontem, na pior de todas as reuniões da história recente da Câmara Municipal.

A sessão da Câmara Municipal de Cornélio Procópio da noite desta terça-feira, 28, foi encerrada antes do previsto, em consequência de tumulto nas galerias e no plenário, onde uma pessoa foi agredida e uma máquina fotográfica deste repórter foi furtada.

Nos últimos dias, o legislativo abriu um procedimento administrativo para apurar irregularidades cometidas pelos vereadores Bruno Magalhães (PV) e Rodrigo Marconcin (PCdoB) com a nomeação do vereador Luís Carlos Amâncio (PSDB) como relator da sindicância.

Terminando sua leitura e com base nas provas apresentadas, Amâncio disse entender ser necessária a abertura de uma Comissão Processante para decidir o futuro dos acusados.

Economia

No entanto, o presidente da Casa, vereador Edmar Gomes Filho (PSB), considerou que as denúncias apresentadas não eram suficientes para uma possível cassação dos envolvidos e, por 2 votos a 1, decidiu pelo arquivamento do processo.

No mesmo instante, o vereador Fernando Peppes (PMDB) pediu a palavra e colocou em suspeição o voto do 1!º secretário, vereador Vanildo Sotero (PP). Ele disse que Vanildo é parente de um dos acusados e quando era prefeito, em dezembro passado, nomeou os dois em cargos públicos.

O presidente do legislativo rebateu dizendo que havia recebido, durante a semana, um requerimento do ex-vereador Emerson Fonseca (Mexo) sobre o impedimento do citado vereador, mas que o requerente nem veio buscar o despacho.

Segundo Edmar Gomes Filho, a suspeição neste caso não procede e, por isso, pediu que o secretário continuasse com a leitura dos trabalhos mandando desligar o microfone do vereador Fernando.

Em seguida, um jovem invadiu a galeria do plenário com uma pizza no prato e foi iniciado um tumulto geral. Na confusão, ele foi agredido pelo segurança contratado pela Câmara e depois o assessor de Edmar, Mario Ricardo Feijão! retirou a máquina fotográfica deste repórter e na sequencia a mesma desapareceu.

A Polícia Militar interviu e o Tenente Talhete orientou as vítimas a compareceram na 1!ª Cia para lavratura dos respectivos boletins de ocorrência.

Infelizmente as fotos que poderiam esclarecer a origem do tumulto estão na máquina que me foi furtada.

Ouça a gravação com o que de pior! aconteceu ontem:

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